sexta-feira, 11 de maio de 2012

Investindo na acessibilidade - Matéria da Folha Desde o ano passado, o Palco Giratório tem levantado a questão da acessibilidade como uma de suas principais bandeiras. Este ano, o evento aumentou os investimentos na área e, entre as novidades apresentará, pela primeira vez na sua grade, um espetáculo de rua que contará com áudio-descrição e tradução em libras. Apesar de ainda incipientes no Estado, iniciativas do tipo tem cumprido dois importantes papéis: permitir a apreciação das artes cênicas por plateias historicamente preteridas desses espetáculos e, assim, formar público. Uma das experiências mais fortes (e importantes) para os seres humanos é a fruição de uma obra de arte. Este prazer, no entanto, nem sempre está ao alcance da maioria das pessoas. Seja por limitações físicas ou por privação do acesso por questões financeiras, muitos são excluídos desse que deveria ser um direito de todos. Por isso, iniciativas como a do Palco Giratório e de grupos que, independentemente, têm posto a acessibilidade como uma prioridade em seus trabalhos, são tão importantes. Inserir públicos historicamente excluídos e, dessa maneira, formar plateias, é uma política que precisa ser mais discutida e, principalmente, mais aplicada, tanto pelo setor público quanto pelos artistas de modo geral. Afinal, nessa equação os dois lados ganham - o público e os envolvidos nos espetáculos.

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