domingo, 29 de abril de 2012

momento reflexao!Essa história é sobre uma menina cega. Ela odiava a tudo e a todos, principalmente a si mesma. Para essa menina ser cega era pior do que a própria morte, era um castigo desgraçado que nem mesmo o pior mortal merecia receber. Para ela não poder ver as cores, formas e linhas que formavam o mundo que a cercava era o mais triste dos destinos. Ela queria que todos sentissem a dor que ela sentia por não pode enxergar, mas todos ao seu redor podiam ver e isso para ela já bastava para odiar a todos. A única pessoa da qual essa menina gostava era seu namorado. Ele fazia de tudo para ela perceber que ela estava viva apesar de não poder enxergar e que ela podia aproveitar a vida, uma vida ao seu lado. Esse namorado faria tudo para a menina cega ser feliz e parar de se sentir inferior aos outros. Afinal, estar cego não significa parar de viver. Cegos sentem, choram, riem e são muito felizes com uma vida absolutamente normal. Ter uma deficiência não é o pior dos destinos, mas sim uma chance de se superar. E era exatamente isso que o namorado queria que a menina entendesse. Os dias passaram e os dois estavam cada vez mais apaixonados até que ele fez o que todo homem perdidamente apaixonado faria: Pediu a menina em casamento! Ele planejou tudo com cuidado e atenção pra que ela se sentisse uma princesa e a mais feliz das mulheres. Então no momento certo ele se ajoelhou, pegou a mão da menina pra que ela sentisse o quanto ele estava perto e colocou a caixinha na mão dela para que ela sentisse o anel e fez a pergunta: -Casa comigo? A menina de imediato respondeu: -Você está louco?! Querer casar com uma cega que nem eu? Que nunca vai poder enxergar as mesmas coisas que você? Que sempre vai te dar trabalho? Que nunca vai te permitir ter uma vida normal? Você não pode casar com um fardo que nem eu! Ele respondeu: -Mas eu te amo e não me importa se você é cega, careca, cabeluda ou até sem cabeça. O que importa é que eu te amo e quero ter uma vida do seu lado. Você é cega, mas está viva e você pode viver tudo de bom que eu quero te proporcionar. Eu prometo que vou te fazer muito feliz. -Mas eu que não vou te fazer feliz! Depois de uma pausa ele disse: -Se você pudesse enxergar, casaria comigo? -Mas é claro que sim! Se eu pudesse enxergar, já teria dito sim um milhão de vezes. -Então ta bom. Eu vou conseguir que você diga sim um milhão de vezes. Os dois não disseram mais nada naquela noite. Algum tempo depois apareceu um doador de córneas para a cega. Essa menina cega mal se continha de felicidade quando soube da notícia. Logo fez a cirurgia e pôde enxergar o namorado, mas então ela teve uma surpresa. Seu namorado era cego também! O namorado perguntou a ela: -Agora que você pode ver, você casa comigo? A ex-cega estava chocada ao ver que o namorado era cego então respondeu: -Sinto muito, mas não posso me casar com você porque você é cego. Então o namorado inconformado e já com lágrimas nos olhos disse se afastando: -Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram muito importantes pra mim... PS: dedicado para Adriano José que deu a idéia do texto. Beijos e abraços!

sábado, 28 de abril de 2012

Braillevirtual é um software específico para ensinar a leitura braile para pessoas que enxergam. O programa apresenta lista de 6 itens A história de Louis Braille, criador desse Sistema; A composição do alfabeto em braile; A célula braile, as combinações dos 6 pontos que resultam em 63 (combinações) e representam as letras do alfabeto, os sinais de pontuação, os números, a notação musical e científica; De maneira interativa, lúdica utiliza das cores, números e movimentos para ilustrar e facilitar a memorização das combinações dos pontos que formam o alfabeto, os sinais de pontuação e os números; Exercícios de correspondência, transcrição do sistema braile e outros; Jogos como o da forca. Fim de lista Com a aprendizagem das letras em braile o aprendiz poderá facilmente transferi-la para a escrita. É um produto inovador que proporciona a aprendizagem da leiturapelo sistema braile por pessoas que enxergam, de maneira simples e rápida, como um dos facilitadores da inclusão social das pessoas com cegueira que utilizam tal sistema. Além disso, este programa contribui para a divulgação, conhecimento e reconhecimento do sistema braile como sistema de leitura e escrita. Com a aprendizagem deste sistema por parte dos familiares, colegas e professores da classe regular, serão minimizadas as dificuldades que os alunos cegos encontram em sua trajetória escolar. Esse programa é fruto de pesquisas desenvolvidas por educadores que atuam na área da deficiência visual e preocupados com a educação inclusiva. Objetivos lista de 8 itens Ensinar a leitura do sistema braile a pessoas que enxergam através do programa braillevirtual; Tornar o sistema braile acessível ao maior número de pessoas; Permitir que pais de crianças cegas conheçam e dominem o sistema braile, ajudando e acompanhando seus filhos em tarefas escolares, o que irá elevar a sua auto estima; Proporcionar ao professor da classe regular o domínio do sistema braile e o reconheça como sistema de leitura e escrita; Favorecer o conhecimento do braile pelos colegas de classe do aluno com cegueira, dos familiares e da comunidade Facilitar a interação entre o professor da sala comum e o aluno com cegueira; Universalizar o braile; Desmistificar o braile. Fim de lista Público alvo Pessoas que convivem com deficientes visuais e todas aquelas que queiram aprender a leitura do sistema braile. Abrangência Disponibilizando no site haverá possibilidade de atingir pessoas de todo o mundo e principalmente o Brasil. Através do Site os visitantes poderão fazer o download. Através deste site poderá ser atingida todas as escolas onde haja laboratório de informática e disponibilidade para a internet. É incalculável o número de pessoas que se beneficiarão com o referido programa. Resumo histórico Enquanto pesquisadores, pudemos observar que os professores e pais de alunos com cegueira apresentavam uma rejeição quanto ao sistema braile, não reconhecendo-o como um sistema de leitura e escrita (pesquisa realizada em 2002). Este fato dificultava os alunos que dependiam desse sistema durante seu processo de aprendizagem, sentiam-se desestimulados e muitas vezes envergonhados por escreverem de forma diferente. O braille, com essa pesquisa, mais uma vez mostrou-se sendo um conhecimento de um grupo restrito. Preocupados com a inclusão dessas crianças, que freqüentam a escola comum, procuramos criar uma ferramenta de fácil acesso para que os colegas, os pais e professores, dominassem o sistema braile. Assim criamos o Braillevirtual, programa interativo, lúdico e de fácil compreensão. Logo após a criação, desenvolvemos pesquisa com intuito de validar tal ferramenta com um grupo de 20 pais, 20 professores e 30 crianças que estudavam na classe com crianças cegas integradas. Tal pesquisa demonstrou que todos os envolvidos conseguiram aprender a ler o braile em poucas horas de uso, numa variação de 2 a 6 horas. Justificativa A motivação para a leitura tem um papel fundamental. Geralmente as crianças que enxergam têm grande interesse em aprender a ler, o que está ligado ao seu acesso ao mundo letrado, desde muito cedo. Já nos primeiros anos de vida a criança vê ao seu redor muitos cartazes estimulantes onde lêem palavras ou descobrem o significado (Coca-Cola); em sua casa está rodeada de livros de literatura infantil ilustrados, a TV onde aparecem e desaparecem legendas constantemente. Assim, as crianças videntes vão tomando consciência do propósito da leitura, despertando nelas uma motivação clara para aprender a ler. Esse processo natural nas crianças videntes não acontece com as crianças cegas que entram em contato com o mundo letrado na época em que ingressam na escola, quando conhecem o braile e, através desse, a leitura tátil. A demora da criança cega em conhecer o mundo letrado se deve ao fato do sistema braile diferir inteiramente da escrita comum, enquanto código e quanto à sua apresentação, sendo dominado por um grupo muito restrito, levando pais, professores, assim como a comunidade infantil da criança não apenas a uma desvalorização, como também a um não reconhecimento como sistema de leitura escrita, ignorando, muitas vezes, a própria aprendizagem da criança. Os pais, professores, colegas de classe e o próprio estudante devem ser levados a perceber e reconhecer que, embora o sistema braile seja totalmente diferente da escrita comum, quanto ao código e à apresentação, ele substitui satisfatoriamente a leitura escrita em negro. Além disso, os pais, conhecendo o sistema braile, poderão acompanhar a escolaridade de seus filhos com cegueira, da mesma forma que fazem com os demais que não apresentam a deficiência. Pode usar o programa de duas formas: Fazendo o download,  ou usando-o on-line no link http://www.braillevirtual.fe.usp.br/

sexta-feira, 27 de abril de 2012

passeio no parque com bicicletas inclusivas em sjc!A Prefeitura de São José dos Campos vai disponibilizar gratuitamente a partir deste sábado (28) “bicicletas inclusivas” para que pessoas com deficiência possam pedalar na trilha compartilhada (ciclistas e pedestres) do Parque da Cidade. Os empréstimos serão feitos nos finais de semana (sábado e domingo), das 9h às 17h. As bicicletas inclusivas poderão ser utilizadas por qualquer munícipe, com deficiência ou não, mediante a apresentação de um documento de identificação com foto no posto de empréstimo, na entrada do parque. Monitores da Secretaria de Esportes farão o acompanhamento do serviço, dando suporte aos ciclistas que tiverem alguma dificuldade. Pessoas com deficiência terão prioridade na utilização do equipamento, uma vez que alguns deficientes necessitam de auxílio na condução das bicicletas. Cada ciclista terá meia hora para utilizar as bikes, podendo renovar o empréstimo por igual período. As bicicletas não podem deixar as dependências do parque. Ao emprestá-la o ciclista receberá um folder com o regulamento de uso. Parque Com quase 1 milhão de metros quadrados, o Parque da Cidade é a maior área verde na região urbana da cidade e fica entre a Avenida Olivo Gomes, às margens do Rio Paraíba e a Estrada de Ferro Central do Brasil. O Parque da Cidade possui dois lagos, ilha artificial, obras arquitetônicas assinadas pelo Arquiteto Rino Levi, tratamento paisagístico de Burle Marx e exuberante vegetação cortada por diversas trilhas que propiciam passeios agradáveis, onde se pode apreciar a natureza e praticar o lazer contemplativo. A fauna local conta com uma grande diversidade de animais silvestres como capivaras, esquilos, lagartos, além de várias espécies de aves como papagaios, corujas, tucanos, viuvinhas entre outras. A pista compartilhada tem aproximadamente 2 quilômetros de extensão e começa no portal de entrada do Parque. Mais informações pelo telefone 3947-8806.

entrega de caes guia fora do brasil !Em parceria com o Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), os deficientes visuais José Carlos Rodrigues, Maria Rita de Paiva Souza e Maria Rosa Delmasso Rodrigues viajam para os Estados Unidos, nesta quinta-feira (26/4), para buscar cães-guias treinados pela Leader Dogs for the Blind. O trio passará por um processo de capacitação intensiva para se adaptar a uma nova rotina, ministrado pelo instrutor técnico do IRIS, Moisés Vieira dos Santos Júnior – um dos poucos brasileiros credenciados pela International Guide Dog Federation. As aulas serão em português.  Desde 2009, o IRIS não envia brasileiros para a Leader Dogs for the Blind por falta de patrocinadores. Hoje, o Brasil possui 1,2 milhão de pessoas com deficiência visual e pouco mais que 70 cães-guia. A fila de espera por um cão-guia no IRIS é de mais de 3 mil pessoas. São Paulo, 23 de abril de 2012 – O Dia Internacional do Cão-Guia, que em 2012 será celebrado em 25 de abril, terá um significado especial para três deficientes visuais brasileiros. A data é anterior à esperada viagem a Michigan, nos Estados Unidos, para a realização de um sonho – buscar um cão-guia treinado pela Leader Dogs for the Blind. Com organização do Instituto de Responsabilidade e Inclusão Social (IRIS), parceiro no Brasil da entidade norte-americana, José Carlos Rodrigues, Maria Rita de Paiva Souza e Maria Rosa Delmasso Rodrigues se preparam para uma temporada de 26 dias de capacitação destinada a adaptá-los a uma nova rotina. Nesse período, o instrutor brasileiro Moisés Vieira dos Santos Júnior irá ministrar aulas, em português,  que incluem conhecimentos sobre cuidados diários com os cães, trajetos (em cidades e zona rural) e condução. Todo o treinamento será feito nas dependências da Leader Dogs for the Blind, em Rochester, Michigan. O instrutor é um dos poucos no Brasil a ser reconhecido pela International Guide Dog Federation. José Carlos, Maria Rita e Maria Rosa sabem que são uma exceção à regra de exclusão. Embora o Brasil possua cerca de 1,2 milhão de pessoas com deficiência visual, há pouco mais de 70 cães-guias circulando nas ruas brasileiras. Desde 2009, o IRIS não envia brasileiros para a Leader Dogs for the Blind por falta de recursos financeiros; na fila de espera da ONG há mais de 3 mil pessoas aguardando um cão-guia. Para Maria Rita de Paiva Souza, que vai passar o aniversário de 30 anos na Leader Dogs, o cão-guia é sinônimo de independência, liberdade. Vítima de uma doença degenerativa que começou aos nove anos, ela é cega desde os 22 anos e depende de bengala para se locomover. Há quatro anos, depois de intensa pesquisa e muita reflexão, a psicóloga – que trabalha na área de Recursos Humanos do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) – encontrou no IRIS a possibilidade de uma nova vida. “A perda da visão tolhe a liberdade, compromete a qualidade de vida; é muito difícil andar pelas ruas de São Paulo com a bengala por conta dos inúmeros obstáculos, das calçadas esburacadas. Com o meu cão-guia, poderei ter acesso a pequenos prazeres como ir a um salão de beleza sozinha, sem depender da agenda de acompanhantes. Já tenho muitos planos e uma agenda cultural intensa para quando voltarmos ao Brasil; quero ir ao cinema, ao teatro. Minha vida vai mudar”, afirma Maria Rita. A casa de Maria Rita está pronta para receber o cão-guia, que terá um “cãopanheiro” – a psicóloga divide a casa com o marido e uma lhasa apto chamada Donatella. Maria Rosa Delmasso Rodrigues também está ansiosa. Desde a morte de Gabi – seu primeiro cão-guia, que faleceu em 2009 – Maria Rosa, como vários deficientes brasileiros, tem problemas de acessibilidade. Deficiente visual desde os 27 anos por um descolamento de retina, hoje com 46 anos, ela é uma pessoa extremamente ativa e com uma rotina profissional intensa. Moradora da cidade de Marília, em São Paulo, Maria Rosa trabalha como diretora de uma escola municipal de ensino infantil. A volta à bengala impôs uma série de restrições no caminhar por conta de obstáculos e calçadas destruídas. “A rotina com bengala impõe um estresse absurdo, que não temos com o cão-guia. Gosto muito de caminhar, mas com a bengala a caminhada por lazer não é possível. Pela falta de conservação das ruas, já me machuquei e tive que operar os dois joelhos. Com o cão-guia, não tinha essa preocupação; não chegava ao trabalho cansada; tinha liberdade”, afirma. A viagem será para José Carlos Rodrigues um passo em direção da reconquista da liberdade; da qualidade de vida. Residente em Florianópolis, ele parte para os Estados Unidos para buscar o seu terceiro cão-guia. Aos 44 anos – deficiente visual desde os 22 anos por glaucoma congênito – José Carlos tem usado a bengala há dois anos; uma solução que já lhe custou uma queda dentro de um bueiro. Além de todo o estresse causado pela má conservação das vias públicas e pelos obstáculos aéreos, a vida sem cão-guia implica em outros aspectos. “O cão-guia é um agente socializador, que faz com que a percepção que as pessoas têm sobre os indivíduos com deficiência visual mude. Passamos a integrar a sociedade com mais leveza”, afirma. O trio estará no Aeroporto Internacional de São Paulo Governador André Franco Montoro, em Guarulhos, na quinta-feira, 26 de abril, a partir das 18 horas. Na ocasião, a direção do IRIS fará uma mobilização com entrega de panfletos para chamar atenção para a causa. O Dia Internacional do Cão-Guia é comemorado anualmente na última quarta-feira do mês de abril.  Fonte: Printec Comunicação

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Fatos históricos do dia 26 de abril Desastre em Chernobil Em 26 de abril de 1986, o reator número quatro do complexo nuclear de Chernobil, na Ucrânia (URSS), explode. A nuvem radioativa afetou países vizinhos, provocou 31 mortes no primeiro dia, contaminou 10 mil quilômetros quadrados e atingiu com as radiações 600 mil pessoas. 1544 - O capitão espanhol Domingo Martínez de Irala é proclamado governador do Paraguai após prender Núñez Cabeza de Vaca, que vinha ocupando o posto. 1711 - Nasce David Hume, filósofo escocês. 1731 - Morre Daniel Defoe, escritor inglês. 1798 - Nasce Eugenio Delacroix, pintor francês. 1828 - A Rússia declara guerra contra a Turquia por uma suposta violação do tratado de Ackermann. 1845 - Começa a ser publicado O Paraguaio Independente, primeiro jornal impresso no Paraguai. 1856 - Nasce Henri Philippe Petain, presidente da França durante a ocupação alemã. 1889 - Nasce Ludwig Wittgenstein, filósofo austríaco. 1894 - Nasce Rudolf Hess, militar e político alemão. 1910 - Morre Bjornstjerne Bjornson, escritor norueguês. 1915 - Primeira Guerra Mundial: é selado um acordo secreto entre os aliados e a Itália, que oferece a este país compensações territoriais caso ele declare guerra contra a Áustria. 1916 - Nasce Morris West, escritor australiano. 1918 - A Alemanha e o governo soviético estabelecem relações diplomáticas. 1924 - É publicado O Processo, a primeira das grandes novelas de Franz Kafka. 1925 - Os alemães elegem o marechal Paul von Hindenburg como presidente da República. 1933 - Nasce Arno Allan Penzias, cientista norte-americano, vencedor do Prêmio Nobel de Física de 1978. 1946 - Morre Hermann A. Keyserling, filósofo alemão. 1954 - Começa, em Genebra, uma conferência sobre Indochina. 1957 - O Egito proíbe a passagem pelo canal de Suez aos navios de guerra israelenses. 1973 - Paraguai e Brasil firmam um tratado que permite a construção da hidroelétrica de Itaipú, a mais potente do mundo, no rio Paraná, limite entre os dois países. 1984 - Morre Count Basie, músico norte-americano de jazz. 1986 - Um grave acidente acontece na central nuclear de Chernobil, no norte da Ucrânia (URSS), causando grandes danos materiais e deixando muitas pessoas feridas. 1989 - Morre Lucille Ball, atriz norte-americana. 1990 - O rei da Espanha entrega ao escritor paraguaio Augusto Roa Bastos o Prêmio Cervantes de Literatura. 1990 - Carlos Pizarro, candidato à presidência da Colômbia pelo partido M-19, é assassinado. 1992 - Fortes terremotos atingem o norte da Califórnia, nos Estados Unidos, e causam 53 mortes. 1994 - O Conselho Nacional Africano, de Nelson Mandela, ganha as primeiras eleições multirraciais da África do Sul com 62,6% dos votos, contra 20,4% do governante do Partido Nacional. 1999 - Morre Al Hirt, músico norte-americano.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

12 1 Trabalhadores da indústria paulista com deficiência visual podem se candidatar via internet, a partir de hoje, para receber um cão-guia. A iniciativa, do Sesi-SP, irá atender 64 dos 1.173 trabalhadores que são cegos. Novas inscrições para interessados serão abertas em setembro próximo. O treinamento acontece em três etapas, ao custo de R$ 28 mil por animal. A primeira fase conta com a ajuda de famílias voluntárias, que educam e socializam o filhote por oito meses. Em seguida, os futuros guias ficam seis meses em um canil. É ali que aprendem a guiar os deficientes. Por último, cão e deficiente visual passam por um período de adaptação mútua, que dura um mês. Zé Carlos Barretta/Folhapress Cão Frontier em treinamento para se tornar um cão-guia Cão Frontier em treinamento para se tornar um cão-guia ESPERA No Brasil, segundo o Íris (Instituto de Responsabilidade Social e Inclusão), existem pouco mais de 70 cães-guia. Já a fila de espera na instituição, que traz os animais dos Estados Unidos, é de 3.000. A psicóloga Maria Rita Souza, 29, é uma das três pessoas que vão buscar seu cão-guia nesta semana. Estava na fila desde 2008. "É como esperar um filho. Não sei se é macho ou fêmea, mas vou gostar." Hoje, Maria Rita caminha por São Paulo com a ajuda de uma bengala, basicamente fazendo o trajeto entre casa e trabalho. Mas ela conta que muitas vezes desanima de fazer cursos ou passear. O motivo: faltam boas calçadas.

oque é alfa braille?alfa braille

Terceira aula de Braille em Lorena

Nessa terceira semana do curso de Grafia Braille, com aulas ocorridas nos dias 17/04 e 19/04 para duas turmas distintas, a proposta foi uma oficina para

a construção do Alfabraille. O alfabraille é um material de apoio que destina-se a ensinar Braille para pessoas cegas. Consiste num retângulo com 6 círculos

vazados nos quais se encaixam bolinhas. Conforme a posição em que se encontram as bolas encaixadas, podemos formar letras e percebê-las através do tato,

já que ficam em auto relevo. Com esse material é possível compreender localização e distribuição dos pontos, trabalhar lateralidade e percepção tátil,

descriminar letras por meio da elaboração e reorganização de imagens mentais, entre outras propostas. Durante a oficina ministrada pela professora de Arte

Lucia Molina, as cursistas confeccionaram vários alfabraille em E. V. A. Algumas instruções de como utilizar o material foram transmitidas pela professora

Luciane Molina, que conferiu os materiais produzidos por cada cursista.

terça-feira, 24 de abril de 2012

A Arte de Ver: uma aula de quem entende do assunto Aula "Lúcia, mas o que é que o cego quer com cinema???" "O mesmo que você", respondo. "Se divertir, relaxar". "Ué, mas eu enxergo e ele não". "Por isso que ele não vai, só vai quando tem audiodescrição!" Ou: "Mas o que é isso mesmo que você faz" audiodescrição? É coisa pra cego, né?" "É", suspiro. "É coisa pra cego". E esta, então, que é de matar e muito mais comum do que se imagina: "Mas não é mais fácil como era, alguém contar pra ele o que está acontecendo em vez dessa trabalheira toda de roteiro e microfone?" "Ah, Deus" Mas eu vou em frente. Aproveito as poucas oportunidades que aparecem para falar sobre AD no dia a dia e pareço professora de cursinho: pra não ficar chata, tento despertar o máximo de interesse em um mínimo de tempo, só falta cantar definições e conceitos com aquele chapéu cheio de pontas com sininhos. Ontem, sábado e feriado, foi em um restaurante, durante uma comemoração em um daqueles mesões que reúnem família e amigos. Apontei o batente todo trabalhado de uma porta e, quando vi, já eram seis pessoas descrevendo (ou, pelo menos, tentando) e olhando para mim à espera de aprovação. Eu me divertia com aquilo enquanto lembrava da minha primeira aula com a Lívia Motta, quando ela mostrou uma fotografia de um par de botas cobertas por limo em cima de uma pedra e pediu a descrição. Quase ninguém viu as botas. E elas estavam lá, gigantes! O leitor pode achar um absurdo, mas é exatamente assim que acontece. Com a audiodescrição, a gente percebe que vê muito pouco de tudo e reaprende a olhar. Presta atenção de verdade e vai redescobrindo as coisas. Ontem, no restaurante (e na semana passada, e em tantos outros dias), contei da pesquisa necessária para descrever com o máximo de precisão, por exemplo, interiores de igrejas, artefatos militares, afrescos do Michelângelo e murais do Diego Rivera que estão nos livros, tem imagem que leva mais de uma hora entre pesquisa e descrição, e aí surgiu uma velha e recorrente questão: "Mas por que detalhar pro cego uma coisa que nem quem enxerga tá vendo ou não sabe? Não é preciosismo, não? Dá pra simplificar, falar o básico". Vamos lá: o olhar comum é muito superficial, por isso é necessário o trabalho profissional de um audiodescritor, que estabelece o que é prioritário e relevante em cada imagem, mas descreve o máximo possível dela e o único critério que usa (ou pelo menos deveria usar) para um maior ou menor número de informações é o tempo ou o espaço que tem para cada descrição, e jamais elimina elementos que decide não serem importantes só "pra simplificar" ou porque "nem quem enxerga tá vendo ou não sabe". Quanta pretensão acharmos que podemos decidir o que é que a pessoa com deficiência visual (ou qualquer outra) quer e precisa saber ou não sobre um assunto! E não podemos nivelar por baixo, a partir da nossa própria ignorância, não é? Bom, tinha um quadro em uma das paredes do restaurante que eu já conhecia e um familiar descreveu: "Quadro de uma estátua de mulher seminua em um pedestal, é isso?" "É", respondi. E continuei: "Mas eu também tô vendo um quadro redondo, com uma fotografia em preto e branco de uma estátua de mármore de uma mulher de frente, ocupando quase toda a foto, com o rosto de perfil, cabelos longos, encaracolados e semipresos, braço esquerdo dobrado atrás da cabeça, braço direito sobre os seios nus. Usa uma saia longa e transparente e está com os pés descalços sobre um pedestal cilíndrico". "Ahhh, agora eu entendi", ele disse. E uma tia, toda orgulhosa porque estava mandando muito bem na brincadeira das descrições, viu uma pintura e perguntou: "Acho que é um soldado ali. Quando a gente não tem certeza, como faz?" "Pesquisa, amplia a imagem. Sem ter certeza, não diga", respondi. Esta regrinha ficou engraçada na mesma aula da Lívia, que pediu que descrevêssemos a foto de um alpinista, de longe, já na metade de uma das várias e altíssimas montanhas ao redor. Pensando na regra, muita gente escreveu "pessoa escalando montanha" e ela, rindo: "Gente, pelo amor de Deus! Na altura em que está, se não é alpinista, só pode ser o Homem-Aranha!!!" por Lúcia Maria Fonte: Outros Olhares Nota do Blog: A Lúcia é fantástica, não? Mais um super espaço sobre audiodescrição que recomendamos para nossos leitores seguirem diariamente! Related Posts with Thumbnails Enviar por e-mail BlogThis! Compartilhar no Twitter Compartilhar no Facebook Compartilhar no Orkut Publicado às permanent link envie esta notícia para seus amigos 2 comentários: definition list of 2 items Anônimo disse... Muito bom, Lúcia! É tão bom ver a aplicação dos conhecimentos associados ao respeito pelas pessoas... Acredito que seja assim mesmo que conseguiremos disseminar o conceito da AD. Com Paciência, Persistência e Perseverança. Adorei! bj

I Mostra de Teatro Acessível, da Escola de Gente, é o primeiro evento cultural do Rio de Janeiro com total acessibilidade Por: Escola de Gente I Mostra de Teatro Acessível A proposta da Escola de Gente com a realização da I Mostra de Teatro Acessível é oferecer à população carioca uma programação cultural que garanta acesso e acessibilidade para que a difusão da cultura se dê com equiparação de oportunidades entre pessoas com e sem deficiência. Para a organização, que completa dez anos em 2011, sem acessibilidade física e na comunicação não há verdadeira difusão e democratização da cultura. Prêmio Direitos Humanos 2011 Em 2011, a Escola de Gente recebeu das mãos da presidenta Dilma Roussef a mais alta condecoração do Estado Brasileiro na área de Direitos Humanos, o Prêmio Direitos Humanos 2011 da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, na categoria “Garantia dos Direitos da Pessoa com Deficiência”. Um aspecto decisivo para a conquista desse prêmio foi a realização de espetáculos teatrais com ampla e simultânea oferta de acessibilidade desde 2003, garantindo a participação de um público diversificado de pessoas com e sem deficiência. Programação com acessibilidade Dois espetáculos teatrais gratuitos serão o destaque da primeira edição da Mostra, as peças Ninguém mais vai ser bonzinho – Em esquetes, do grupo Os Inclusos e os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade, e O Filho Eterno, da Cia. Atores de Laura, para o qual a Escola de Gente oferecerá recursos de acessibilidade. Além das apresentações, o evento traz na programação a Oficina de Teatro Acessível e uma mesa de debates com o tema: acessibilidade na cultura. Oficina de Teatro Acessível No dia 02 de maio, das 13h às 16h, a programação terá início com a Oficina de Teatro Acessível, ministrada pelo grupo Os Inclusos e Os Sisos - Teatro de Mobilização pela Diversidade. O grupo é um projeto de arte e transformação social da Escola de Gente, e surgiu a partir da iniciativa de jovens estudantes de Artes Cênicas, entre eles a atriz Tatá Werneck, hoje VJ da MTV. Nos últimos anos, mais de 40 mil pessoas assistiram às apresentações do grupo em 17 estados de todas as regiões do Brasil. Serão selecionados/as 40 participantes. As inscrições para a oficina podem ser feitas através do e-mail escoladegente@escoladegente.org.br até o dia 27 de maio. Cultura e Acessibilidade: Debate com especialistas Na sequência da programação, Claudia Werneck, fundadora da Escola de Gente, coordenará um debate sobre o tema da acessibilidade na cultura: seus principais desafios, benefícios e garantia de direitos culturais de pessoas com deficiência. O debate contará com a participação do intérprete de Libras Jadson Abraão e da audiodescritora Graciela Pozobom. Teatro com acessibilidade A abertura oficial da I Mostra de Teatro Acessível acontece às 19 horas com o espetáculo Ninguém mais vai ser bonzinho - Em esquetes. Apresentado pela primeira vez em 2007, com texto e direção de Diego Molina, a peça foi adaptada por Marcos Nauer em 2011 para circular por sete estados da região Nordeste. Com bom humor, as cenas vão revelando formas sutis de discriminação difíceis de serem percebidas. Diego Molina e Marcos Nauer são um dos/as fundadores de Os Inclusos e os Sisos. O livro que deu origem ao espetáculo, publicado no ano de 1996 pela WVA Editora, especializada em inclusão, se tornou a primeira obra no Brasil a tratar do conceito de sociedade inclusiva a partir da Resolução 45/91, assinada pela ONU em 1990. Assim como o livro, a peça tem como tema central a urgência em se passar da fase de conscientização para a de ação em relação à garantia de direitos de pessoas com deficiência. No segundo dia da Mostra, quem sobre ao palco é o ator Charles Fricks, vencedor dos prêmios Shell e APTR, na categoria Melhor Ator, pela atuação no monólogo O Filho Eterno, da Cia dos Atores de Laura. A versão para o palco do premiado livro de Cristóvão Tezza narra as dificuldades de um pai lidar com o filho que nasce com síndrome de Down. A Escola de Gente tornará este espetáculo acessível pela primeira vez e o apresentará gratuitamente para o público em geral, encerrando assim a programação da Mostra. Confira abaixo a programação completa da I Mostra de Teatro Acessível Dia 02 de maio 13h às 16h - Oficina de Teatro e Inclusão Acessível 16h30 - Coffee break 16h30 às 18h - Mesa redonda: Teatro acessível: arte, prazer e direitos 18h às 18h30- Coffee Break 18h30- Visita guiada ao cenário do espetáculo Ninguém Mais Vai Ser Bonzinho – Em Esquetes 19h- Abertura oficial da I Mostra de Teatro Acessível 19h30- Espetáculo Ninguém Mais Vai Ser Bonzinho – Em Esquetes 20h30- Celebração dos 10 anos da Escola de Gente Dia 3 de maio 19h- Visita guiada ao cenário do espetáculo O Filho Eterno 19h30- Apresentação do espetáculo O Filho Eterno 21h- Encerramento Serviço: Oi Futuro do Flamengo Rua Dois de Dezembro, 63, Flamengo, Rio de Janeiro –RJ. Tel.: (21) 3131-3060 Local com acessibilidade para pessoas com deficiência. Não possui estacionamento próprio. As senhas para os espetáculos serão distribuídas trinta minutos antes.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

cretaria pede ao TSE mais acessibilidade nas eleições A ministra-chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Maria do Rosário, sugeriu nesta sexta-feira (20) à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, avanços em relação à acessibilidade para pessoas com deficiência durante as eleições deste ano, que ocorrem em outubro. Segundo a ministra, entre os pontos discutidos estavam a adaptação das escolas que vão receber as urnas, o treinamento de mesários e mudanças nas propagandas para que as pessoas com deficiência consigam entender o conteúdo. "Estamos trabalhando para as próximas eleições. O plano Viver Sem Limite prevê a adaptação das escolas não apenas para o período eleitoral, mas também para os estudantes. Talvez não tenhamos todos os lugares com a acessibilidade em 100% até outubro, mas é preciso trabalhar para que a cada período eleitoral o número de pessoas com deficiência atendidas seja maior", disse Maria do Rosário. Conforme levantamento feito pelo TSE em 2010, há 169.469 eleitores com algum tipo de deficiência no Brasil. O estado com o maior número é São Paulo, com 67.967, e, destes, 53.172 têm dificuldades de locomoção. Em todo o país há 19.186 eleitores com deficiência visual. Segundo o secretário nacional de Políticas para Pessoas com Deficiência, Antônio José Ferreira, uma resolução deve ser publicada pelo TSE até o próximo dia 30 com as sugestões feitas pela Secretaria de Direitos Humanos. "A intenção é colocar em prática todas as ideias já neste ano, mas estamos a seis meses das eleições e pode ser que isso não seja possível. O que não for executado neste ano será trabalhado para ser colocado em prática já em 2014", afirmou. O secretário disse ainda que as três principais sugestões representam a "democratização" do processo eleitoral. "As eleições são democráticas, mas não por completo. Demos hoje um passo para incluir todas as pessoas. Nem todas estão inclusas, seja por falta de estrutura das escolas ou pelas propagandas que não permitem a cegos e surdos um conhecimento adequado sobre os candidatos". Atualmente as urnas eletrônicas já contam com leitura em braile e e sinais sonoros que indicam o fim da votação. O Código Eleitoral diz que os tribunais regionais eleitorais devem, a cada eleição, instruir juízes eleitorais e orientá-los na escolha dos locais de votação de mais fácil acesso para os eleitores com deficiência física. A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, não falou com a imprensa após encontro.

domingo, 22 de abril de 2012

aparelho novo chegando no mercado para nós deficientes visuais!Desenvolvido no Rio Grande do Sul, aparelho que ajuda a "enxergar" promete auxiliar pessoas com deficiência visual Dispositivo feito em Taquara fotografa e transforma informações em áudio [Deficiente visual, Carlos Alberto Wolke mostra como funciona o Vocalizer, que ele mesmo desenvolveu] Deficiente visual, Carlos Alberto Wolke mostra como funciona o Vocalizer, que ele mesmo desenvolveu Miro de Souza / Agencia RBS Um aparelho do tamanho de um celular promete ser um grande avanço na vida de pessoas com deficiência visual. Desenvolvido por uma empresa de Taquara, no Vale do Paranhana, o dispositivo fotografa e transforma em áudio informações como valores de cédulas de dinheiro, cores, texto e até mesmo códigos de barras de produtos. Saiba mais Entenda como funciona o Vocalizer Equipamentos que cumprem uma das funções do Vocalizer, como foi chamado o aparelho produzido pela empresa Pináculo, existem no mercado. No entanto, nenhum deles reúne tantas funcionalidades â?" muito menos em um dispositivo pequeno, portátil e de fácil manuseio. Por seu caráter inovador, o projeto da empresa de Taquara recebeu R$ 1,3 milhão de subvenção da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (Finep). Deficiente visual há oito anos, o diretor da Pináculo, Carlos Alberto Wolke, buscava para si um aparelho que lhe desse maior autonomia no momento de realizar tarefas cotidianas. Procurando no mercado, notou que não havia nada semelhante ao que precisava. Se não havia como comprar, o empresário optou por desenvolver o projeto. Foram três anos trabalhando no protótipo, com investimento de R$ 1,9 milhão. â?" Eu precisava de algo que ajudasse em tarefas simples, como comprar algo. Eu queria saber quanto eu tinha de dinheiro na carteira, ou se estavam me dando o troco certo â?" lembra Wolke. Muito além de dinheiro, o software do Vocalizer reconhece e reproduz em áudio textos como livros, jornais e cardápios de restaurantes, lê arquivos digitais, funciona como tocador de mp3 e calculadora, detecta lâmpadas ligadas e grava recados em áudio. Todas as informações são reproduzidas por um altofalante do aparelho, e o usuário tem a opção de usar fones de ouvido. Novidade terá preço inicial de R$ 4 mil O projeto está em fase final de desenvolvimento. O protótipo passa por melhorias, e deve chegar ao mercado em três meses. Custará R$ 4 mil, valor que deve baixar após o lançamento. Toda a tecnologia foi desenvolvida pela Pináculo e possui software livre, permitindo que sejam construídos aplicativos para o sistema. Para a Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (Acergs) um dispositivo do tipo pode facilitar toda a rotina de uma pessoa com deficiência visual. De acordo com a gerente da entidade, Fabiana Silva, não se tem notícia de algum produto no mercado que execute as tarefas propostas pelo Vocalizer. â?" Toda a pesquisa que se some para facilitar a vida é bem-vinda. Esse aparelho com certeza pode ajudar quem não enxerga â?" afirma Silva.

sábado, 21 de abril de 2012

Primeiro Dispositivo Que Transforma Texto Em Fala Nos Televisores Chega Às Prateleiras Do Reino Unido A Panasonic, fabricante de eletrônicos, colocou um dispositivo que transforma texto em fala em 30 de seus modelos de televisores, dispositivo esse que foi desenhado especificamente para ajudar usuários cegos e com baixa visão, fazendo com que sejam os primeiros aparelhos com tais características disponíveis no mercado britânico. Depois de ativar a função texto para fala, ela estará disponível para uma grande variedade de tarefas nos televisores, tais como: dizer o número do canal e o nome de um programa ao mudar de canal, o horário que um programa começa e termina, e se recursos de acessibilidade como a audiodescrição estão disponíveis nesse ou naquele programa. A assistência texto para fala é prestada em conexão a uma rede Wi-Fi através da televisão, e os usuários poderão também navegar por um guia eletrônico de programação de TV para ouvir a lista de programas, informações sobre horários e uma sinopse de cada programa. Nigel Prankard, gerente do IPTV e do Centro de Soluções Digitais da Panasonic, disse que um custo menor de implementação da função texto para fala nos últimos tempos tinha permitido à empresa oferecer esse dispositivo. "Se vocês nos pedissem para introduzir esse recurso em nossas televisões dois anos atrás, o custo extra teria sido significativo, mas com a expansão das atividades no mundo de TI, os custos de implementação da função texto para fala diminuiram, permitindo que nós colocássemos isso nos aparelhos de televisão sem repassar o custo para os consumidores", disse Prankard. A Panasonic trabalhou com o Royal National Institute of Blind People para construir a função texto para fala, fazendo testes com os usuários com um protótipo, antes de recolher feedbacks e fazer melhorias no desenho do produto final. Prankard disse que espera melhorar ainda mais a funcionalidade do dispositivo e acrescentar novos recursos se houver um feedback positivo sobre os modelos iniciais, possivelmente olhando para como o dispositivo texto para fala poderia trabalhar com TVs conectadas à Internet. "O consórcio W3C (World Wide Web Consortium) vem tentando estabelecer regras para acessibilidade na web; dessa forma nós precisamos, também, pensar em como as TVs podem se adequar a esses requisitos (acessibilidade na web), se nós dermos a elas toda a capacidade de ir para websites", ele disse. Texto publicado pela União Baiana de Cegos.

“FÓRUM ESTADUAL DE MOBILIDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO TRANSPORTE PÚBLICO SOBRE PNEUS E TRILHOS” LINAMARA RIZZO BATTISTELLA Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência Convida para a Cerimônia de Abertura do “FÓRUM ESTADUAL DE MOBILIDADE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA NO TRANSPORTE PÚBLICO SOBRE PNEUS E TRILHOS” O “Fórum Estadual de Mobilidade da Pessoa com Deficiência no Transporte Público sobre Pneus e Trilhos”, em parceria com as Secretarias de Estado dos Transportes Metropolitanos e do Desenvolvimento Metropolitano, tem como objetivo estabelecer critério Único de Gratuidade e o Cartão Padrão, para o acesso das pessoas com deficiência nos transportes públicos, nos municípios do Estado de São Paulo. 23 de Abril de 2012, segunda-feira 10 horas Auditório do Memorial da Inclusão Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência Avenida Auro Soares de Moura Andrade, 564 – Portão 10 São Paulo/SP Para maiores informações visite o site www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br

sexta-feira, 20 de abril de 2012

audio descriçao!A equipe da Sead que trabalha com audiodescrição: Douglas Pino, Ivan Rocca, Mariana Ambrózio, Lorena Gobbi, Vinícius Ferreira e Joice Otsuka. - (Foto:Renata Casonato) “Estamos trabalhando em um projeto para tornar os cursos da Sead com um acesso universal. Então, o trabalho da audiodescrição começa em nome de toda essa acessibilidade”, explica Joice Otsuka, coordenadora de inovação em tecnologias na educação da Sead. A Secretaria de Educação a Distância, Sead, da UFScar existe desde 2007, e oferece cinco cursos de graduação, dentre eles, sistema de informação, engenharia ambiental, licenciatura em pedagogia e em educação musical e também tecnologia sucro-alcooleira. A audiodescrição possibilita à pessoa com deficiência visual ter acesso às informações na forma de áudio, que é descrito por um profissional especializado. “A pessoa por meio da descrição tem que visualizar uma imagem, por exemplo”, diz. Joice conta que tem três equipes trabalhando na educação à distância, em especial, que estão trabalhando com audiodescrição. “Equipes de material impresso, considerando que todas as ilustrações que aparecem nesses materiais impressos têm que ter uma audiodescrição. Para que o leitor possa fazer a leitura do que representa essa imagem”. Os vídeos e as animações também sofrem essa descrição. A pessoa que está assistindo tem que visualizar todo o vídeo por meio da audiodescrição. A equipe está trabalhando com audiodescrição desde o ano passado, e no quesito de educação à distância estão sendo pioneiros. “A ideia não é criar um curso para algum tipo de deficiência, seja ela auditiva ou visual, mas sim criar um curso universal. À medida que deixamos um curso mais acessível e melhor”, fala Joice. Como é feita a audiodescrição? - “Por exemplo, em uma animação a gente tem que elaborar um roteiro que seja compatível com o áudio original. Se for uma imagem é mais tranqüila de se fazer, pois é uma descrição mais direta. E a parte da gravação é feita pela equipe do audiovisual”, diz Lorena Gobbi, revisora/audiodescritora da Sead e aluna da UFSCar. Após esse processo os materiais passam por testes para garantir a sua qualidade. “Todos os materiais são validados por professores e além disso, por um deficiente também, e neste quesito acredito que seja um diferencial nosso”, diz Vinicius Ferreira, auiodescritor e especialista em ciências da computação

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Good Morning São Paulo Mixtureba Com fundo colorido - amarelo vibrante e listras horizontais em preto, vermelho e verde - a imagem lembra uma bandeira. Ao centro, o desenho em preto e branco de dois prédios com um sol nascente atrás, e o nome da peça: Good Morning São Paulo. Abaixo, lê-se Mixtureba, com letras da mesma cor das listras, sobre o fundo amarelo. Ta chegando, pessoaaaaal! A temporada do musical Good Morning São Paulo Mixtureba, da Cia. Mix Menestréis, que estamos preparando desde Agosto de 2011 com muito amor pra vocês, começa dia 7 de Abril, e segue aos sábados e domingos até o fim do mês. E eu to lá, claro, cantando, dançando e me divertindo muito! :D O espetáculo é uma concepção de Deto Montenegro, também nosso diretor. Quem se apaixonou pelo musical Filhos do Brasil, de Oswaldo Montenegro, minha estréia no palco dos menestréis, venha agora se divertir com o Good! E quem não assistiu ao Filhos, não dá pra perder mais um musical, poxa! :p Venha e traga os amigos! A classificação é livre. E vem aí também o musical Up 3, um espetáculo com quase 40 jovens com síndrome de down no palco, do qual terei a grande honra de participar! Quem deixar para assistir ao Good Morning São Paulo Mixtureba nos dois últimos domingos do mês, chega mais cedo e vem assistir ao Up 3, que será aos domingos às 16:30h, a partir do dia 22 de Abril. Mas volto a divulgar com mais força. Fiquem agora com as informações sobre o Good: Sinopse: Good Morning São Paulo Mixtureba Dois locutores narram de maneira irreverente a programação da Rádio ZY Bem Bom com uma saudação bem cosmopolita. Com muita música (reggae, rock, rap e MPB), coreografias e humor (crônicas e textos incidentais), o espetáculo se desenvolve através de várias cenas, mostrando situações inusitadas onde o tema da inclusão da pessoa com deficiência está sempre presente. No palco artistas da Cia Mix Menestréis (pessoas com deficiência física, visual e auditiva). As músicas que compõem o espetáculo são tocadas ao vivo pela Banda Exculaxo. Good Morning São Paulo Mistureba Dias: 7, 8, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de Abril. Sábados às 21h e domingos às 20h. Ingressos antecipados comigo a R$20,00 (vinte reais) - valor promocional! Teatro Dias Gomes : R. Domingos de Moraes, 348, Vila Mariana, a 5 minutos do metrô Ana Rosa. Telefone para contato: (11) 5575-7472 Mais informações, visite o site: www.oficinadosmenestreis.com.br

Sessão de cinema para deficiente visual chega ao interior paulista Seg, 16 de Abril de 2012 15:39 Na tela do cinema, a imagem mostra uma senhora numa cadeira, em uma sala ampla com um piano ao fundo, bordando em silêncio. No áudio, um narrador descreve detalhadamente a cena A câmera fecha um ângulo nas mãos dessa mesma mulher. O narrador continua a descrever: "a imagem mostra o detalhe da agulha passando pelo tecido". Na ampla plateia do Cine São Carlos, no interior de São Paulo, com capacidade para 540 pessoas, um grupo de 15 deficientes visuais acompanha o desenrolar do filme. Eles estiveram na primeira sessão do Cine+Sentidos, que começou ontem e vai exibir, quinzenalmente, filmes com audiodescrição para cegos.    José Roberto (de cinza) e João Bernardo (de azul), em exibição de filme para deficientes visuais, em São Carlos O projeto, iniciativa da Prefeitura de São Carlos em parceria com o Cine São Carlos, é apontado como pioneiro no interior paulista em ter sessões permanentes para quem tem problemas na visão. Na primeira sessão, foram exibidos cinco comédias curtas-metragens. Uma delas, "Mr. Abrakadabra!", do diretor José Araripe Jr., feito mudo e em preto e branco. Na plateia, o som de risos, enquanto o narrador descreve as tentativas de um mágico que, já velho, decide morrer a qualquer custo. "Se não houvesse a audiodescrição, seria impossível entender. Com ela, dá para acompanhar toda a história", disse Ailton Alves Guimarães, 38, que consegue enxergar apenas vultos. Com exibições gratuitas quinzenalmente, às quintas-feiras, o Cine+Sentidos quer atrair mais pessoas progressivamente, diz o coordenador de Artes e Cultura de São Carlos, Almir Martins. Os deficientes visuais são incentivados a levar parentes e amigos que não são cegos. "É uma forma de permitir que, depois, eles trocam impressões sobre o filme", diz Maurício Zattoni, chefe da Divisão de Audiovisual. O projeto de São Carlos segue os passos de outros programas culturais bem-sucedidos de inclusão de pessoas com necessidades especiais. O principal deles em atividade no país teve início em março, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro, onde todas as peças em cartaz na temporada deste ano têm audiodescrição, Libras (Língua Brasileira de Sinais) e legendas, beneficiando não apenas deficientes visuais, mas, também, os auditivos. "Antes, não havia um espaço que oferecesse isso de forma permanente", diz a coordenadora de acessibilidade do projeto no Carlos Gomes, Graciela Pozzobon. Pioneiras da audiodescrição no país, ela diz que há iniciativas do tipo em festivais ou temporadas curtas em capitais como São Paulo e Porto Alegre. Ela e o especialista em audiodescrição Paulo Romeu Filho afirmam não conhecer outras cidades do interior que tenham projeção do tipo permanente. Fonte: Jornal Folha de S. Paulo 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Fundação Dorina apresentará Vermelho Como O Céu, com audiodescrição Vermelho Como O Céu - cartaz do filme Exibição gratuita do Filme “Vermelho como o Céu” com audiodescrição e Roda de Conversa sobre Produção em Audiodescrição  Como parte da programação oficial da 9º Semana Nacional de Museus realizada anualmente em celebração ao Dia Internacional dos Museus, o Centro de Memória Dorina Nowill da Fundação Dorina Nowill para Cegos, fará uma exibição gratuita, no dia 18 de maio do filme italiano "Vermelho como o Céu", com o recurso da audiodescrição. Os espectadores terão a oportunidade de conhecer como as pessoas com deficiência visual podem ter acesso integral aos produtos culturais e de comunicação. A produção da audiodescrição foi realizada por ex-alunos do curso Formação em Audiodescrição, ministrado em mais de 05 edições pela Fundação Dorina em parceria com a Museus Acessíveis. Desde o roteiro, locução até a edição, todos os que colaboraram tiveram a formação na área pelo curso de extensão que vem sendo realizado desde 2011. O filme, ganhador do Júri Popular da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, no ano de 2007, conta a história do menino Mirco que perde a visão em um acidente e é forçado a estudar em um internato especial longe de seus pais e amigos, onde descobre seu talento por meio dos outros sentidos. A sessão contará com audiodescrição pré-gravada aberta, para que todos possam usufruir do benefício e conhecer melhor esse recurso de acessibilidade cultural. Após a sessão será realizada uma roda de conversa com os roteiristas, editores e locutores que fizeram a audiodescrição do filme. Vermelho como o céu com audiodescrição Entrada Franca Data: 18 de maio de 2012 horário:14h Endereço: Fundação Dorina Nowill para Cegos Rua Dr. Diogo de Faria, 558 - São Paulo. Realização: Fundação Dorina Nowill para Cegos | Centro de Memória Dorina Nowill Apoio: Califórnia Filmes e Museus Acessíveis Fonte: Fundação Dorina Nowill

terça-feira, 17 de abril de 2012

curso de capacitaçao. O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento das Pessoas com Deficiência Visual (CAP-DV/RR), da Secretaria Estadual de Educação, Cultura e Desportos (SECD), divulgou o calendário de cursos de capacitação na área de deficiência visual. O curso é direcionado prioritariamente aos professores da rede pública estadual, municipal e particular, mas também é ofertado para estudantes, acadêmicos e pessoas da comunidade em geral. Com duração de 35 dias letivos e carga horária de 140h, o curso é dividido em seis módulos, o primeiro é “Atendimento a Educação Especial”, seguido de “Baixa visão”, “Leitura e Escrita Braile”, “Orientação e Mobilidade”, “Soroban” e “Produção de material”. As aulas ocorrem nos turnos matutino, vespertino e noturno, sendo uma turma com 25 vagas por turno. Na próxima segunda-feira (5), terá início o primeiro curso, que seguirá até o dia 24 de abril. As três turmas foram preenchidas e 75 pessoas participarão desta primeira capacitação. O próximo curso ocorrerá de 7 de maio a 2 de julho (as inscrições deverão ser realizadas no período de 23 a 27 de abril). De 30 de julho a 11 de setembro, haverá outro curso (inscrições de 23 a 27 de junho) e o quarto curso ocorrerá de 16 de outubro a 7 de setembro.  “Com o curso, os professores terão mais conhecimento sobre como trabalhar com o aluno que possui baixa visão, ou que seja cego, e a comunidade também saberá como ajudar, como se portar diante de um portador de deficiência visual”, destacou Francimar Fernandes da Silva, gestora do CAP-DV. Inscrição - Para efetuar a inscrição no curso de capacitação na área de deficiência visual, basta que o interessado procure a secretaria do CAP-DV, que fica localizado na Avenida Santos Dummont, nº 439, bairro São Pedro, e apresente cópias da Carteira de Identidade e do CPF. A inscrição é gratuita. Sobre o Centro - Fundado há 10 anos, o Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento das Pessoas com Deficiência Visual (Cap-DV/RR) auxilia estudantes que não enxergam ou têm baixa visão. Na unidade, é possível fazer adaptação e leitura de textos, receber acompanhamento de professores e transcrever material em braille. Atualmente, 75 alunos recebem acompanhamento de profissionais, sendo 20 nas dependências do Centro e 55 nas escolas da Capital. Para realizar as atividades, trabalham 50 funcionários entre técnicos, servidores e professores. As atividades ocorrem de segunda-feira a quinta-feira nos três turnos, sendo a sexta-feira dedicada ao encontro pedagógico da equipe.

Biblioteca Louis Braille celebra 65 ANOS A Biblioteca Louis Braille completa 65 anos em 2012. A Biblioteca Braille foi idealizada por Dorina Gouvêa Nowill para atender às crianças com deficiência visual. Seu acervo foi iniciado com a transcrição, para o sistema braille, dos livros de histórias infantis do acervo da Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato e foi inaugurada oficialmente em 29 de abril de 1947, graças ao empenho da Diretora da BIJ Monteiro Lobato, Lenyra Fraccarolli. A Biblioteca Braille foi uma iniciativa pioneira na atenção especial à criança cega. A Audioteca foi implantada em 1975 com o objetivo de disponibilizar livros em áudio, gravados em fitas K7, por voluntários, que faziam essas gravações em suas casas. Em 1981 a Biblioteca recebeu, por doação, o acervo da Biblioteca Braille da Fundação para o Livro do Cego no Brasil, atual Fundação Dorina Nowill para Cegos. Em 1986 a Biblioteca Braille foi transferida para o Centro Cultural São Paulo como uma das Coleções Especiais da Divisão de Bibliotecas. Voltada inicialmente ao público infantil, ampliou sua atuação ao diversificar o seu acervo com transcrições de livros didáticos e literários. Desde 2003, oferece acesso à internet por meio de computadores adaptados. Com mais de 6000 títulos entre audiolivros e livros em Braille, faz empréstimos aos usuários cadastrados na Biblioteca e o Correio, instituição da qual é parceira, envia gratuitamente para qualquer cidade do Brasil. A Biblioteca também ampliou seus serviços e passou a transcrever em braille obras didáticas para que estudantes com deficiência visual pudessem acompanhar os currículos escolares. Paralelamente, foram transcritos livros de literatura para atender à solicitação de usuários, que passaram a frequentar o local em busca de conhecimento e de convívio social. O acervo da Biblioteca Braille é composto de obras de referência, didáticas e de ficção, literaturas brasileira, estrangeira e infantil, além de periódicos nacionais e estrangeiros. Dando suporte a essa coleção, a Biblioteca dispõe de softwares específicos que possibilitam ao deficiente visual o acesso ao mundo digital. Em 2007, com a nova configuração do Centro Cultural São Paulo, a Biblioteca Braille foi transferida para o centro do prédio, junto ao complexo das Bibliotecas. Com essa mudança foi necessária a instalação de piso tátil para que os funcionários e usuários pudessem transitar pelo prédio com maior independência. No mês de setembro de 2008, a partir do Decreto nº 50.038, a Biblioteca passou a se chamar Biblioteca Louis Braille, em homenagem ao criador do sistema, cujo bicentenário de nascimento se comemorou em 2009. Serviços . Empréstimo de livros em braille e livros falados (adulto e infanto-juvenil), na Biblioteca; . Empréstimo de livros em braille e livros falados por meio do Cecograma (serviço gratuito prestado pelos Correios, de remessa de livros, livros falados e material impresso em braille) para  qualquer cidade do Brasil, inclusive São Paulo, em casos especiais; . Acesso à internet a partir de equipamentos com softwares ledores e ampliadores de tela; . Digitalização de textos por meio de scanner acessível; . Programa Braille Acontece, transmitido pela web radio do CCSP; . Lupa eletrônica. Estes serviços são gratuitos, sendo necessário apenas o cadastramento do interessado. Para efetuar o cadastro deverá ser apresentada a seguinte documentação: RG, comprovante de residência com CEP. Além de dados pessoais, como escolaridade, ocupação, telefone para contato e e-mail. O cadastro pode ser feito pessoalmente, na Biblioteca ou por e-mail e carta. Nestes dois últimos casos é necessário o envio dos documentos, digitalizados ou xerocados. horário de atendimento de terça a sexta, das 10h às 19h; sábados e feriados, das 10h às 18h A entrada de usuários só será permitida até 30 minutos antes do término do expediente. bibliotecabraille@prefeitura.sp.gov.br http://www.centrocultural.sp.gov.br/biblioteca_louis_braille.asp tel.: 3397-4088

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Morte Cega: estreia teve sessão especial com audiodescrição Morte Cega - cartaz do filme. Descrição: homem falando ao telefone O segundo filme dirigido por Pablo Villaça, crítico e fundador do Cinema em Cena, teve sua primeira exibição pública neste domingo, dia 15 de abril. O curta Morte Cega foi apresentado em sessão para convidados no Cine Humberto Mauro, localizado no Palácio das Artes,em Belo Horizonte.  Com roteiro e direção de Villaça, e estrelando o comediante Geraldo Magela, Morte Cega tem como personagem principal um cineasta fracassado chamado Francis (Maurício Canguçu, produtor e um dos atores principais do sucesso teatral. Acredite, um Espírito Baixou em Mim). Certa noite, Francis tem um sonho amedrontador com Magela, conhecido em todo o país por interpretar o personagem O Ceguinho. Decidido a realizar um curta a partir deste sonho, Francis usa seu amigo produtor, Martinho (Carlos Magno Ribeiro, que atuou no primeiro curta de Villaça, A_ética), para chegar ao humorista. A partir daí, o encontro traz resultados inesperados para todos os envolvidos. Descrito como, antes de qualquer coisa, "uma declaração de amor ao Cinema", Morte Cega é protagonizado por dois atores mais conhecidos pelo trabalho em comédia, mas o humor é apenas secundário no filme, podendo subverter qualquer expectativa do público. O curta foi filmado em Belo Horizonte e tem produção executiva de Guilherme Fiúza, da Abuzza Filmes, um dos diretores do longa 5 Frações de uma Quase História e que se prepara para levar para o cinema o livro de Fernando Sabino, O Menino no Espelho. Foram realizadas duas sessões de Morte Cega neste domingo. Além da exibição de estreia, que aconteceu as 14h, na sequência houve uma sessão acompanhada por uma trilha de audiodescrição. Morte Cega - cena do filme. Descrição: dois homens conversando em uma mesa Ficha técnica: Nome: MORTE CEGA Gênero: Suspense/Drama/Comédia Formato: Curta-Metragem Tempo: 21 Minutos Ano: 2012 Formato de Exibição: 35mm Formato de Captação: Digital Janela: 2:35 Equipe Técnica Direção e Roteiro: Pablo Villaça Produção Executiva: Guilherme Fiúza Dir.Fotografia e Câmera: Alexandre Baxter Montagem: Marco Aurélio Ribeiro Edição de Som: Felipe Fantoni e Marcio Brant Som Direto: Nélio Costa Mixagem : Claudio Valdetaro Direção de Arte: Renata Martins Figurinos: Ricca Trilha: Felipe Fantoni e Marcio Brant Efeitos de Maquiagem: Freddy Mozart Elenco Maurício Canguçu, Carlos Magno Ribeiro, Geraldo Magela e Renato Parara. por Renato Silveira Fonte: Cinema Em Cena

domingo, 15 de abril de 2012

IRM lança projeto em parceria com Ministério da Educação Gestão Pública Gostaria de compartilhar uma importante conquista do Portal Diversa, projeto do Instituto Rodrigo Mendes. Lançamos em 12 de abril a iniciativa “Compromissos da Gestão Pública com a Educação Inclusiva”. Essa ação foi desenvolvida em parceria com o Ministério da Educação e tem como objetivo contribuir para que os municípios brasileiros conquistem avanços relevantes no processo de construção de uma educação pública de qualidade e efetivamente inclusiva.  Na nova seção "Gestão Pública", será possível conhecer e monitorar compromissos assumidos por 55 municípios, distribuídos em 17 estados, além de contribuir para sua implementação por meio de comentários e sugestões. Ao final do ano, as 5 cidades que mais se destacarem em suas ações serão homenageadas durante evento em Brasília. Aproveito para agradecer pelo inestimável apoio ao nosso projeto e convidar a todos a visitarem e interagirem por meio do portal www.diversa.org.br/gestao-publica. Abraço, Rodrigo Hübner Mendes Nota do Blog: o portal segue diretrizes de acessibilidade, e conta ainda com audiodescrição, Libras e legendas em todos os vídeos disponibilizados.

Nossa Vida Não Vale um Chevrolet: com audiodescrição no dia 20 Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet Na próxima sexta-feira (20/04), o espetáculo NOSSA VIDA NÃO VALE UM CHEVROLET terá sessão com audiodescrição. A ação é promovida pela Prefeitura Municipal de Porto Alegre/ SMC/ FUMPROARTE. Este é o primeiro de cinco projetos já selecionados pelo FUMPROARTE que contarão com acessibilidade para pessoas com deficiência visual.  NOSSA VIDA NÃO VALE UM CHEVROLET conta a saga de uma família de ladrões de carros, que vive à margem da sociedade e tem seu destino ainda mais desestruturado após a morte do patriarca. A situação se torna pior com o envolvimento dos três irmãos com uma mesma mulher. Ao final da apresentação haverá um bate-papo com o elenco da peça. Quer uma amostra? Confira a descrição de uma cena do espetáculo: citação O fogo ainda crepita dentro da lata de tinta. Na penumbra, Monk bebe da garrafa de bolso. Joga a cabeça para trás e ergue a garrafa, despejando a bebida para dentro da boca. Cambaleia. Bebe mais. Deixa-se cair sentado no chão. Deita. Sílvia chega caminhando devagar. Detém-se ao se deparar com Monk. Avança até ele, que, ao percebê-la, ergue o corpo lentamente até sentar. Monk passa as mãos pelas pernas de Sílvia. Roça o rosto em suas coxas, enquanto ela afaga os cabelos dele. Sílvia se agacha e acaricia o rosto de Monk. Ele baixa a cabeça. Ela o segura pelo queixo e aproxima seus lábios dos dele. Beijam-se longamente. Ele volta a baixar a cabeça. Ela mostra um molho de chaves. Segurando-o pelo braço, Sílvia ajuda Monk a se levantar. Ele guarda a garrafa no bolso do macacão, passa o braço sobre os ombros dela e caminha com dificuldade até o ambiente da cortina de franjas. Sílvia ajuda Monk a sentar sobre a caixa de som. Deixa a bolsa e as chaves no chão. Monk bebe. fim de citação INFORMAÇÕES GERAIS: Sessão com audiodescrição de Nossa Vida Não Vale Um Chevrolet (espetáculo de teatro adulto) quando? dia 20 de abril, às 20 horas. A transmissão da audiodescrição terá início às 19:45. O evento termina em torno das 21:40. onde? no Centro Cenotécnico, na Rua Voluntários da Pátria, 1370 como chegar? O Centro Cenotécnico fica entre a Rua Garibaldi e a Rua Ramiro Barcelos. A tarifa de taxi, partindo do Mercado Público, fica em torno de R$ 10,00 quanto? entrada franca para pessoas com deficiência visual, mediante reserva antecipada. ATENÇÃO: São apenas 40 lugares. Reserve seu ingresso com antecedência pelo e-mail milpalavras@milpalavras.net.br ou pelo telefone (51) 9993-5292. Ficha Técnica: NOSSA VIDA NÃO VALE UM CHEVROLET Texto: Mário Bortolotto; Direção de Adriane Mottola; Elenco, Rafael Guerra, Cassiano Ranzolin, Morgana Kretzmann, Fernanda Petit, Carlos Azevedo, Guilherme Zanella, Plinio Marcos Rodrigues e Eduardo Cardoso; Produção: MeK Produções Artísticas; Audiodescrição: Mil Palavras; Apoio: CEAPP - Centro Especializado de Apoio Pedagógico e Produção; Financiamento: FUMPROARTE - Prefeitura Municipal de Porto Alegre/ SMC. Fonte: Mil Palavras Acessibilidade Cultural

sexta-feira, 13 de abril de 2012

senado redus tempo de serviço pra pessoa com deficiencia se aposentar....Senado Site externo. aprovou na tarde desta terça-feira (3) projeto de lei que reduz o tempo de contribuição e a idade para pessoas com deficiência se aposentarem. Pela proposta, que ainda precisa ser novamente analisada pela Câmara dos Deputados Site externo. , haverá um tempo de contribuição diferenciado, dependendo da gravidade da deficiência. Se for leve, será de 30 anos para homens e 25 para mulheres; se for moderada, será de 27 anos para homens e 22 para mulheres; e se for grave, será de 25 anos para homens e 20 para mulheres. A idade mínima, para ganhar o benefício integral, em qualquer tipo de deficiência, seria de 60 anos para homens e 55 anos para mulheres. Atualmente, a mesma regra vale para todos os trabalhadores da iniciativa privada: homens deixam o serviço após 35 anos e a mulher, 30 anos de contribuição. A idade mínima é de 65 e 60 anos (no caso de trabalhadores rurais, a idade mínima é de 60 e 55 anos, respectivamente). A aferição do grau de deficiência seria feita por peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Site externo. . A mudança seria válida apenas para filiados ao Regime Geral da Previdência Social. O projeto foi aprovado com o voto favorável dos 54 parlamentares presentes em plenário na tarde desta terça. Por ter sofrido alterações no Senado, a proposta será encaminhada novamente para análise da Câmara dos Deputados, de onde foi originada a matéria. O projeto foi analisado pelas comissões de Direitos Humanos, de Assuntos Sociais e pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O relator na última comissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ) Site externo. , apresentou um substitutivo que adequou o conceito da pessoa com deficiência. Ao invés de ser considerada uma doença, a deficiência passou a ser considerada um impedimento de longo prazo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial. Por acordo dos parlamentares presentes no plenário do Senado, a votação foi invertida e ocorreu antes da discussão da proposta. Assim que a senadora Marta Suplicy (PT-SP), que presidia a sessão, leu o placar da aprovação, os parlamentares presentes aplaudiram a aprovação. Fonte: http://g1.globo.com/politica/ Site externo.  

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Curso a distância acessível: um exemplo a ser seguido A Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), por meio da Secretaria Geral de Educação à Distância (Sead), viu-se o ano passado com o primeiro aluno com deficiência visual matriculado e percebeu que os cursos não estavam totalmente adaptados para o acesso de pessoas com deficiência. Por este motivo, a universidade iniciou no final de 2011 um programa para mudar esta condição.   A Ufscar pretende, em pouco tempo, que os cursos de graduação à distância em sistemas da informação, engenharia ambiental, educação musical, pedagogia e tecnologia em produção sucroalcooleira atendam às necessidades das pessoas com deficiência, "num esforço para uma real democratização do ensino superior de qualidade para todos". De acordo com a Sead, as demandas apresentadas pelo aluno deficiente visual incentivaram as equipes técnico-pedagógicas da Sead a implantar o que já vinha sendo desejado: tornar o Ambiente Virtual de Aprendizagem, bem como os materiais didáticos utilizados no curso, acessíveis a partir de tecnologias assistivas. Um dos dispositivos que a Ufscar irá adotar é a audiodescrição nas videoaulas, recurso em que as cenas são descritas para acompanhamento pelas pessoas com deficiência visual. Também será feita adequação dos materiais digitais e do Ambiente Virtual de Aprendizagem para os padrões nacionais e internacionais de acessibilidade e os professores, tutores e equipes da Sead-Ufscar receberão treinamento e orientação para atendimento adequado e=destes estudantes. A secretaria informou ainda que está em processo de elaboração de audiolivros e diversas tecnologias para tornar todos os cursos à distância acessíveis. Para possibilitar que os projetos de acessibilidade estejam de acordo com as necessidades reais de pessoas com deficiência, a universidade conta com uma equipe com audiodescritores e especialistas em ergonomia, usabilidade e acessibilidade, além da participação de três pessoas com deficiência, que ajudam na elaboração e nos testes dos materiais. Aliás, o próprio estudante que, atuando como bolsista do Projeto do Laboratório de Objetos de Aprendizagem da Sead, está desenvolvendo um programa para a visualização de vídeos totalmente acessíveis. Enquanto todas as modificações estão em andamento, o aluno com deficiência visual está acompanhando o conteúdo do curso por meio de leitores de tela. O projeto de acessibilidade da Ufscar está sendo realizado em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção da UFSCar - com as pesquisas da aluna Carina Magri Mari e do professor Miguel Bueno da Costa na área de ergonomia, a Equipe de Audiovisual, da Coordenadoria de Inovações em Tecnologias na Educação, sob a responsabilidade da professora Joice Otsuka, e a pedagoga Maria Angélica Zanotto, da Coordenadoria de Processos de Ensino Aprendizagem. Fonte: Terra da Diversidade

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Curso de audiodescrição para professores da rede municipal Curso OPTATIVO - "O Uso da Audiodescrição na Escola" COMUNICADO Nº 606, DE 09 DE ABRIL DE 2012 O Secretário Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo, no uso de suas atribuições, e conforme o que lhe representou a Diretora da Diretoria de Orientação Técnica, DIVULGA a realização de Curso OPTATIVO - "O Uso da Audiodescrição na Escola".  JUSTIFICATIVA: A Rede conta hoje com uma demanda significativa de alunos com deficiência visual, cegueira e baixa visão, em que a Audiodescrição irá contribuir enquanto recurso comunicacional, visando otimizar o processo de aprendizagem e favorecer as relações interpessoais no contexto escolar. Pautadas na constatação de tal necessidade, entendemos a necessidade de oferecer formação continuada para os professores da rede que atuam com alunos cegos e com baixa visão no serviço de apoio e na classe comum, visando subsidiar o professor no desenvolvimento de sua ação pedagógica. OBJETIVOS GERAIS: Apresentar e discutir a audiodescrição como recurso de acessibilidade comunicacional, visando contribuir para a disseminação de práticas mais inclusivas, bem como enriquecer a ação pedagógica. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: lista de 3 itens • Apresentar a audiodescrição como um instrumento de mediação, possibilitando o acesso ao universo imagético da sala de aula e do contexto escolar, ampliando as oportunidades de aprendizagem dos alunos cegos e de baixa visão, • Estimular a interação entre professores no compartilhamento de experiências e reflexões geradas a partir das atividades propostas, partindo da concepção de aprendizagem como um processo socialmente mediado pelo outro; • Discutir a audiodescrição no sentido de favorecer a ampliação do senso de observação, do acervo de palavras e da fluência verbal, bem como a leitura crítica de mundo. fim da lista CONTEÚDOS: 1- Audiodescrição visual e barreiras comunicacionais; 2- Audiodescrição – conceito e benefícios para alunos com deficiência visual; 3- A audiodescrição no material didático; 4- A audiodescrição em atividades culturais e recreativas no contexto escolar; 5- A audiodescrição no livro de histórias; 6- Princípios e características lingüísticas da audiodescrição; 7- Elaboração de roteiros para a Audiodescrição. METODOLOGIA: - Atividades individuais e em grupo; - Atividades práticas de descrição e sumarização de imagens estáticas e dinâmicas; - Preparação de atividades didáticas com audiodescrição. PÚBLICO ALVO: -Representantes de DOT- Educação Especial; -Professor que atue nas SAAIs e como PAAI; -Professor de Educação Infantil; - Professor de Educação e Ensino Fundamental I; - Professor de Ensino Fundamental II e Médio. Obs: Somente poderão se inscrever professores que tenham em suas turmas alunos com deficiência visual. INSCRIÇÕES: As inscrições serão realizadas pelo Diretor de Escola ou seu representante legal, mediante entrega de memorando ou e-mail ao CEFAI, a critério de cada DRE, com os seguintes dados: Nome completo; RF, Vínculo, RG, CPF, Padrão, horário de trabalho, copia do holerite atualizado e indicação de nome e série do aluno com cegueira ou baixa visão na U.E., para justificar o encaminhamento do servidor. LOCAL DE INSCRIÇÃO: Centro de Formação e Acompanhamento à Inclusão – CEFAI de cada DRE. Regente: Lívia Maria Villela de Mello Motta CRONOGRAMA: SME/DOT - EE Palestras 18/04/2012- 16 /05/2012 9 às 13horas; IQ / SM 14/4/2012 28/04/2012 8h às 13 horas; IP / PE 05/05/2012 19/05/2012 8h às 13 horas; BT / PJ 09/06/2012 23/06/2012 8h às 13 horas; FO / JT 11/08/2012 25/08/2012 8h às 13 horas; CS/CL 01/09/2012 15/09/2012 8h às 13 horas; G/MP 06/10/2012 20/10/2012 Sábado. AVALIAÇÃO: Os participantes serão avaliados pela participação nas atividades propostas e freqüência. CERTIFICADO: Fará jus ao certificado o participante que obtiver 100% de freqüência e conceito S. DURAÇÃO: 6 horas por encontro. CARGA HORÁRIA: 12 horas. VAGAS: 30 (sendo 15 para cada DRE ). ÁREA PROMOTORA: SME/DOT G/DOT EDUCAÇÃO ESPECIAL Fonte: Diário Oficial da Cidade de São Paulo de 10/04/2012 página 31

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Um projeto em homenagem a Candido Portinari Detalhe do Painél Guerra - de Portinari Entusiasta do movimento modernista, Candido Portinari, um dos pintores mais importantes do Brasil, será homenageado na Universidade do Estado do Rio de Janeiro por meio de um projeto que revisita uma das suas obras mais importantes, intitulada Guerra e Paz.  Uma parceria entre o Grupo de Pesquisa em Linguagens Desenhadas e Educação (vinculado ao Programa de Pós-graduação em Educação) e o Instituto Caricatura Solidária, desenvolveu o "Projeto Guerra e Paz: Portinari com Humor", que tem como principal atividade uma exposição com 30 trabalhos de releitura das obras Guerra e Paz em diferentes expressões artísticas. Detalhe do Painél Paz - de Portinari Portinari pintou os dois gigantescos painéis com 14 metros de altura e 10 metros de largura, entre 1955 e 1956, a partir de encomenda feita pelo então ministro das Relações Exteriores João Neves da Fontoura para ser presenteado à sede da Organização das Nações Unidas em Nova Iorque. Além dos 30 trabalhos do Projeto, outros três serão incluídos na mostra que começa dia 3 de abril. Essas três peças serão selecionadas em concurso destinado exclusivamente aos alunos, servidores técnico-administrativos e professores da Universidade que, a exemplo dos artistas expositores, deverão criar as suas releituras dos painéis de Portinari. Diversas atividades serão realizadas durante o período da exposição, entre as quais quatro mesas-redondas sobre temáticas ligadas ao pintor e ao estudo das linguagens desenhadas. Todas terão intérprete para deficientes auditivos e audiodescrição para deficientes visuais. Também serão oferecidas oficinas para deficientes visuais e para alunos do ensino fundamental, priorizando as escolas públicas do entorno da UERJ. A exposição ficará no campus Maracanã, na Galeria Portinari, até o dia 15 de maio, das 19 às 21 horas. Fonte: Boletim Semanal da UERJ

Mil Palavras Acessibilidade Cultural, em parceria com o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, promove curso de capacitação em audiodescrição. A partir do dia 14 de abril, sempre aos sábados pela manhã, a audiodescritora Letícia Schwartz estará ministrando o curso com ênfase na capacitação de profissionais para que venham a atuar como audiodescritores roteiristas, narradores e consultores, através de noções sobre a deficiência visual, de um conhecimento amplo sobre o recurso da audiodescrição e de uma série de experiências práticas. A proposta do curso é estruturada sobre quatro eixos: - Sensibilização e reconhecimento do público: Definição de cegueira e baixa visão, causas da cegueira, abordagem e convívio com pessoas com deficiência visual, opções de cultura e entretenimento e tecnologias assistivas que promovem a autonomia da pessoa com deficiência. - Estudo das diretrizes: Análise de conceitos teóricos acerca da produção de audiodescrição, além da exibição comentada de filmes com audiodescrição. - Atividades práticas: Experiências em roteirização e narração de audiodescrição. - Apresentação final com debate acerca dos resultados: Uma oportunidade para colocar os futuros audiodescritores em contato direto com seu público. Curso de Audiodescrição - Palavras Que Valem Por Mil Imagens Público-alvo: profissionais e estudantes das áreas de educação, comunicação, letras, artes, produção cultural e afins; pessoas com deficiência visual. Coordenação: Mil Palavras Acessibilidade Cultural Ministrante: Letícia Schwartz Palestrantes convidados: Marilena Assis e Gabriel Bohrer Schmitt Horário: de 14 de abril a 14 de julho, sempre aos sábados, das 9:00 às 13:00 Carga Horária: 48 horas Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo – Rua dos Andradas, 1223 – Centro Histórico de Porto Alegre Informações e inscrições pelo fone: (51) 3226-7974 com Francisco

domingo, 8 de abril de 2012

Dia nacional do Braille dia nacional do braille Dia 08 de abril, comemoramos o Dia Nacional do Braille no Brasil. Devemos render reverências a José Álvares de Azevedo, pioneiro no ensino para deficientes visuais no Brasil. O Braille possibilita a leitura para pessoas com deficiência visual, é um sistema de leitura para cegos por meio do tato, criado pelo francês Louis Braille, que perdeu a visão aos três anos de idade. Louis Braille apresentou a primeira versão do seu sistema de escrita e leitura com pontos em relevo para a utilização do deficiente visual em 1825. Sua escrita é baseada na combinação de 6 pontos, dispostos em duas colunas de 3 pontos, que permite a formação de 63 caracteres diferentes que representam as letras do alfabeto, números, simbologia aritmética, fonética, musicográfica e informática. Infelizmente nos dias de hoje a escrita Braille para muitos deficientes se tornou obsoleta, já que a tecnologia tornou a vida do deficiente mais pratica com os leitores de tela e celulares. Na escola as matérias são digitalizadas e o deficiente usa um notebook, é muito importante a tecnologia nas nossas vidas, nos dá mais liberdade, mas não devemos deixar a escrita Braille em segundo plano pois muitos deficientes que utilizam a internet já esqueceram da escrita, Não podemos deixar que esta bela ajuda que Louis Braille criou e que tanto ajudou no passado às pessoas deficientes se incluir no contexto escolar... morrer. O Dia Nacional do Braille no Brasil nos convida para uma reflexão, onde a inclusão social dos deficientes visuais aponta uma necessidade no país, então porque o Braille anda esquecido? - Porque o computador faz tudo e o Braille é mais lento... Essa foi a resposta que recebi de um aluno dia desses... Mas eu preciso do Braille no cardápio do restaurante, na bula do remédio, no clássico da literatura e para mandar um cartão de Feliz Páscoa para o meu amor... Fui apresentado a esse sistema de escrita e 1986, pois um amigo era deficiente visual e eu achei muito interessante a maneira dele escrever... Na época éramos deixados de lado, ele por ser cego e eu era um gordinho esquisito... Foi lucro para mim, pois dediquei parte da vida a essa aprendizagem e fiz grandes amigos e hoje faço um trabalho diferenciado com meus alunos onde apresento a eles esse sistema que na minha opinião deveria ser disciplina nas escolas. Texto feito a 4 mãos, Professor Ton Praddo e Professor Marcos Aurélio Júnior José Álvares de Azevedo ________________________________________ (1834 - 1854) ________________________________________ Patrono da Educação dos cegos no Brasil nascido na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império, um vulto tem projeção especial por ter sido um pioneiro, missionário e idealista da Educação dos Cegos no Brasil. De uma família abastada, era filho de Manuel Álvares de Azevedo, e tendo nascido cego teve especial dedicação por parte dos seus pais, e desde cedo, despertou mostrou-se de grande vivacidade e inteligência precoce. Um amigo da família, Dr. Maximiliano Antônio de Lemos, soube que existia, na França, uma escola para atender a alunos cegos e onde o menino poderia estudar e após muita relutância, seus pais acabaram aceitando a idéia de enviá-lo à Europa (1844) para estudar no Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris. Depois de seis anos ininterruptos, dedicando-se inteiramente aos estudos, e justamente durante um período em que o invento de Louis Braille estava sendo experimentado, voltou ao Brasil como um brilhante ex-aluno da escola de Paris (1850), com o propósito de difundir o Sistema Braille e com o ideal de poder criar uma escola para cegos, semelhante ao Instituto Real dos Jovens Cegos de Paris. Escreveu e publicou, na imprensa, artigos sobre as possibilidades e condições de pessoas cegas poderem estudar, sendo ele próprio um exemplo dessa realidade e tornou-se professor do Sistema Braille para pessoas cegas, no Brasil, ensinando a ler e a escrever a outras pessoas, tirando-as do analfabetismo. Assim começou a ensinar a uma moça cega,Adélia Sigaud, filha do Dr. Francisco Xavier Sigaud, médico francês naturalizado da Corte Imperial, que o levou para uma entrevista com o Imperador do Brasil, D. Pedro II. A demonstração de como uma pessoa cega podia escrever e ler correntemente, pelo Sistema Braille, deixou o Imperador interessado e sensibilizado e imediatamente concordou com a idéia e a proposta de se criar uma escola para cegos, semelhante à escola de Paris, no Rio de Janeiro, e delegou plenos poderes ao jovem professor e ao seu médico Dr. Sigaud, para desenvolverem o processo para a criação dessa escola. Desse ideal resultou na fundação do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, depois Instituto Benjamin Constant (1891) em homenagem ao seu terceiro diretor, cujo ato de inauguração ocorreu no dia 17 de setembro (1854). Porém para tristeza dos presentes ao ato da inauguração, o seu idealizador não estava presente, pois morrera seis meses antes, no dia 17 de março de 1854, vítima de tuberculose, com apenas vinte anos de idade. No entanto o grande objetivo do jovem idealista tornava-se uma realidade e seu nome eternizado na mente dos deficientes visuais do Brasil. O Doutor Xavier Sigaud tornou-se o primeiro diretor do Instituto (1854-1856) e também morreu dois anos depois. http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/JoseAAze.html BLOGS QUE APOIAM ESSA INICIATIVA: www.chef-tonpraddo.blogspot.comwww.sentirtocareimaginar.blogspot.com

sábado, 7 de abril de 2012

LinguagemdoAmor O metrô do Rio tem colocado uns passarinhos para cantar no sistema de som, e sabe que eu gosto? Tem qualquer coisa de tranquilizante naquele barulho de floresta em plena estação cheia de gente com pressa. Outro dia de manhã, não ouvi os passarinhos, mas uma criança gritando. Alto. Birra, pura birra. Quando cheguei à plataforma, vi a mãe brigando com ele. Em libras. Eles estavam discutindo na linguagem usada pelas pessoas com deficiência auditiva. O menino insistia e a mãe, em gestos firmes e voz idem, disse “che-ga!”. Aí eu entendi. Você pode imaginar: quando um menino de 8 anos presumíveis grita, todo mundo olha. Quando ele emite urros, e não palavras, as pessoas olham mais demoradamente, o que é um incômodo, até para quem olhou sem querer. Lembrei de um texto lindo que Martha Mendonça fez aqui certa vez sobre uma outra situação . Naquele episódio, era fácil imaginar que, independente do motivo do confronto, havia uma mulher tentando dar um basta no exagero, porque crianças tendem ao exagero se não estipularmos certos limites. Ele entrou no vagão fazendo um bico enorme e, confesso, mentalmente eu ri, porque lembrei de mim. Contrariada quando criança, eu sentia que meus músculos labiais adquiriam vontade própria e ficavam ali, forçados, a fim de mostrar ao mundo o tamanho da minha chateação. Era o auge da minha rebeldia. A mãe do menino, naturalmente, estava danada da vida. Até que o bico dele foi diminuindo, o cenho franzido esvanecendo e o lábio voltando para o lugar. Ele sentou primeiro, mas logo levantou, sem ser solicitado, cedeu a cadeira para a mãe, que o botou no colo. Segurou-o pela cintura, aproximou-o mais de si, com um gesto de carinho ajeitou qualquer coisa no cabelo dele e apoiou ligeiramente o queixo no ombro do garoto. Não havia mais discussão e, ouso dizer, nem raiva no ar. A querela havia terminado, do nada. Eu não tenho ideia do motivo da macriação porque não entendo libras. Mas a mãe que aprendeu os sinais para se comunicar com o filho, que briga e bota no colo depois, fala a linguagem de todos nós que amamos e somos pais. É a linguagem que dá título ao post de hoje. Feliz Páscoa a todos vocês.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Panasonic lança linha de televisores adaptados para cegos Primeiro Dispositivo Que Transforma Texto Em Fala Nos Televisores Chega Às Prateleiras Do Reino Unido Panasonic - Ideas For Life A Panasonic, fabricante de eletrônicos, colocou um dispositivo que transforma texto em fala em 30 de seus modelos de televisores, dispositivo esse que foi desenhado especificamente para ajudar usuários cegos e com baixa visão, fazendo com que sejam os primeiros aparelhos com tais características disponíveis no mercado britânico.  Depois de ativar a função texto para fala, ela estará disponível para uma grande variedade de tarefas nos televisores, tais como: dizer o número do canal e o nome de um programa ao mudar de canal, o horário que um programa começa e termina, e se recursos de acessibilidade como a audiodescrição estão disponíveis nesse ou naquele programa. A assistência texto para fala é prestada em conexão a uma rede Wi-Fi através da televisão, e os usuários poderão também navegar por um guia eletrônico de programação de TV para ouvir a lista de programas, informações sobre horários e uma sinopse de cada programa. Nigel Prankard, gerente do IPTV e do Centro de Soluções Digitais da Panasonic, disse que um custo menor de implementação da função texto para fala nos últimos tempos tinha permitido à empresa oferecer esse dispositivo. "Se vocês nos pedissem para introduzir esse recurso em nossas televisões dois anos atrás, o custo extra teria sido significativo, mas com a expansão das atividades no mundo de TI, os custos de implementação da função texto para fala diminuiram, permitindo que nós colocássemos isso nos aparelhos de televisão sem repassar o custo para os consumidores", disse Prankard. A Panasonic trabalhou com o Royal National Institute of Blind People para construir a função texto para fala, fazendo testes com os usuários com um protótipo, antes de recolher feedbacks e fazer melhorias no desenho do produto final. Prankard disse que espera melhorar ainda mais a funcionalidade do dispositivo e acrescentar novos recursos se houver um feedback positivo sobre os modelos iniciais, possivelmente olhando para como o dispositivo texto para fala poderia trabalhar com TVs conectadas à Internet. "O consórcio W3C (World Wide Web Consortium) vem tentando estabelecer regras para acessibilidade na web; dessa forma nós precisamos, também, pensar em como as TVs podem se adequar a esses requisitos (acessibilidade na web), se nós dermos a elas toda a capacidade de ir para websites", ele disse. Veja também: lista de 2 itens • Assim serão os televisores do futuro • A TV do futuro já chegou fim da lista Fonte: E-Access - Boletim Mensal do Royal National Institute of Blind People

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Logotipo Festival SESC Melhores Filmes 2012 - Retângulo azul royal com o nome "Festival SESC Melhores Filmes 2012 escrito em branco, em 3 linhas horizontais, sendo: "FESTIVAL SESC" na primeira linha, a palavra "MELHORES" no meio, ocupando toda extensão do retângulo e "FILMES 2012" na última linha. Destaque para as palavras MELHORES e FILMES em letras maiores. O primeiro festival de cinema de São Paulo está em sua 38ª edição em 2012, premiando os melhores filmes de 2011. Os vencedores nas categorias nas categorias de melhor filme, documentário, ator, atriz, direção, roteiro e fotografia para os filmes brasileiros e melhor filme, direção, ator e atriz para os filmes estrangeiros, eleitos por público e crítica, serão exibidos no mês de abril. Todas as sessões do Festival no CineSESC terão audiodescrição e legendas open caption, produzidas pela Iguale Comunicação de Acessibilidade ( www.iguale.com.br) , proporcionando acesso com autonomia e inclusão sócio-cultural às pessoas com deficiência visual e auditiva. Desde 2010 a programação do Festival também acontece em Unidades do SESC do interior de São Paulo, levando o melhor do cinema a 16 cidades e tornando-se um dos maiores festivais em alcance do país. Os vencedores serão conhecidos no dia 04 de abril. Confira abaixo, a programação completa com todos os filmes, datas e horários das sessões. Escolha seus filmes e bom divertimento: Dia 05/04 – quinta: 14h – Singularidades de uma Rapariga Loura 17h – Capitães de Areia 19h – A Árvore da Vida 21h30 – Venus Negra Dia 06/04 – sexta: 14h – Homens e Deuses 17h – Estamos Juntos 19h – Trabalhar Cansa 21h30 – Triângulo Amoroso 23h – Bruna Surfistinha Dia 07/04 – sábado: 14h – O Discurso do Rei 17h – Cisne Negro 19h – Medianeiras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual 21h30 – As Canções 23h – A Pele que Habito Dia 08/04 – domingo: 11h – Rio (Cine Clubinho – dublado) 14h – O Mágico 17h – O Filme dos Espíritos 19h – Melancolia 21h30 – O Palhaço Dia 09/04 – segunda: 14h – Rock Brasília – A Era do Ouro 17h – O Filme dos Espíritos 19h – Um Conto Chinês 21h30 – A Última Estação Dia 10/04 – terça: 14h – Transeunte 17h – Feliz que Minha Mãe Esteja Viva 19h – Bruna Surfistinha 21h30 – Bahêa Minha Vida – O Filme Dia 11/04 – quarta: 14h – Medianeiras: Buenos Aires na Era do Amor Virtual 17h – Filhos de João – Admirável Mundo Novo Baiano 19h – Bróder 21h30 – Cisne Negro Dia 12/04 – quinta: 14h – Triângulo Amoroso 17h – Diário de uma Busca 19h – A Pele que Habito 21h30 – O Palhaço Dia 13/04 – sexta: 14h – Melancolia 17h – Rock Brasília – A Era do Ouro 19h – Tio Boonmee Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas 21h30 – Trabalhar Cansa 23h – Capitães da Areia Dia 14/04 – sábado: 14h – O Palhaço 17h – Bróder 19h – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II 21h30 – Saturno em Oposição Dia 15/04 – domingo: 11h – Os Muppets – O Filme (Cine Clubinho – dublado) 14h – Lola 17h – Cópia Fiel 19h – As Canções 21h30 – Meia Noite em Paris Dia 16/04 – segunda: 14h – Riscado 17h – Trabalhar Cansa 19h – Não haverá sessão do Festival 21h30 – Não haverá sessão do Festival Dia 17/04 – terça: 14h – Cópia Fiel 17h – O Mágico 19h – Homens e Deuses 21h30 – A Pele que Habito Dia 18/04 – quarta: 14h – Estamos Juntos 17h – Diário de uma Busca 19h – O Garoto da Bicicleta 21h30 – A Árvore da Vida Dia 19/04 – quinta: 14h – Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte II 17h – Belair 19h – Transeunte 21h30 – O Discurso do Rei Dia 20/04 – sexta: 14h – Bahêa Minha Vida – O Filme 17h – Filhos de João – Admirável Mundo Novo Baiano 19h – Capitães da Areia 21h30 – Um Conto Chinês Dia 21/04 – sábado: 14h – Poesia 17h – Meia noite em Paris 19h – Cisne Negro 21h30 – Singularidades de uma Rapariga Loura Dia 22/04 – domingo: 11h – Rei Leão 3D (Cine Clubinho – dublado) 14h – O Garoto da Bicicleta 17h – Lola 19h – Saturno em Oposição 21h30 – A Árvore da Vida Dia 23/04 – segunda: 14h – Bahêa Minha Vida – O Filme 17h – As Canções 19h – Nana Caymmi em Rio Sonata 21h30 – Melancolia Dia 24/04 – terça: 14h – Riscado 17h – Nana Caymmi em Rio Sonata 19h – Bruna Surfistinha 21h30 – Vênus Negra Dia 25/04 – quarta: 14h – O Filme dos Espíritos 17h – Belair 19h – Bróder 21h30 – Poesia Dia 26/04 – quinta: 14h – Tio Boonmee Que Pode Recordar Suas Vidas Passadas 17h – Riscado 19h – Feliz que Minha Mãe Esteja Viva 21h30 – A Última Estação Dias 27 e 28 de abril não haverá sessões do Festival. Dia 29/04 – domingo: 11h – Um Gato em Paris (Cine Clubinho – dublado) Consulte classificação indicativa dos filmes em: www.sescsp.org.br/melhoresfilmes Grátis (comerciários e seus dependentes e também para pessoas com deficiência) Grupos e instituições ligadas a acessibilidade (da cidade de São Paulo) que tiverem interesse em prestigiar o evento, podem solicitar uma Van ou Micro-ônibus para: Mauricio da IGUALE ( mauricio@iguale.com.br ) e Renata do CINESESC ( renata@cinesesc.sescsp.org.br ) ou pelo telefone (11) 3087.0525 e falar diretamente com Renata de Brito Wagner O CineSESC também conta com pessoal de apoio para encontro com grupos na Estação CONSOLAÇÃO do Metrô, previamente agendado também com a Renata do CineSESC. Outros Serviços: CineSESC Rua Augusta, 2075 – Cerqueira César – São Paulo (próximo ao metro Consolação / três quadras da Av. Paulista) Informações pelo site ou pelo telefone (11) 3087-0500 Todas as sessões terão os mesmos valores de ingresso: R$ 4,00 (público em geral); R$ 2,00 (usuários com cartão de matrícula SESC, estudantes, terceira idade, professores da rede pública). Divulguem e prestigiem!

Curso de Audiodescrição: Palavras Que Valem Por Mil Imagens - início em abril Mil Palavras Acessibilidade Cultural A Mil Palavras Acessibilidade Cultural, em parceria com o Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, promove curso de capacitação em audiodescrição. A partir do dia 14 de abril, sempre aos sábados pela manhã, a audiodescritora Letícia Schwartz estará ministrando o curso com ênfase na capacitação de profissionais para que venham a atuar como audiodescritores roteiristas, narradores e consultores, através de noções sobre a deficiência visual, de um conhecimento amplo sobre o recurso da audiodescrição e de uma série de experiências práticas.  A proposta do curso é estruturada sobre quatro eixos: lista de 4 itens • Sensibilização e reconhecimento do público: Definição de cegueira e baixa visão, causas da cegueira, abordagem e convívio com pessoas com deficiência visual, opções de cultura e entretenimento e tecnologias assistivas que promovem a autonomia da pessoa com deficiência. • Estudo das diretrizes: Análise de conceitos teóricos acerca da produção de audiodescrição, além da exibição comentada de filmes com audiodescrição. • Atividades práticas: Experiências em roteirização e narração de audiodescrição. • Apresentação final com debate acerca dos resultados: Uma oportunidade para colocar os futuros audiodescritores em contato direto com seu público. fim da lista Público-alvo: profissionais e estudantes das áreas de educação, comunicação, letras, artes, produção cultural e afins; pessoas com deficiência visual. Coordenação: Mil Palavras Acessibilidade Cultural. Ministrante: Letícia Schwartz. Palestrantes convidados: Marilena Assis e Gabriel Bohrer Schmitt. Horário: de 14 de abril a 14 de julho, sempre aos sábados, das 9:00 às 13:00. Carga Horária: 48 horas. Local: Centro Cultural CEEE Erico Verissimo Endereço: Rua dos Andradas, 1223 - Centro Histórico de Porto Alegre. Informações e inscrições pelo fone: (51) 3226-7974 com Francisco Fonte: Mil Palavras Acessibilidade Cultural

terça-feira, 3 de abril de 2012

Fundação Dorina apresentou O Perfume, com audiodescrição O Perfume - A História de um Assassino - cartaz do filme A Fundação Dorina promoveu, na última terça-feira (27/03), uma sessão com audiodescrição ao vivo do filme "O perfume". Alunos do curso de avaliação olfativa e funcionários da instituição tiveram a oportunidade de assistir e entender melhor o que não pode ser visto. É a arte de transformar aquilo que é visto no que é ouvido, o que possibilita o melhor entendimento das pessoas com deficiência visual.  Após a sessão, os alunos de Avaliação Olfativa conheceram uma caixa exclusiva com 15 cheiros que representam as cenas e passagens do filme. O produto é uma parceria da empresa IFF em com a marca de perfumes Thierry Mugler. Os aromas do coffret são: Baby (Cheiro de Bebe), Paris 1738 (Cheiro de uma Rua de Paris em 1738), Atelier Grimal (é como se transportar para dentro do atelier do perfumista), Virgin Number One, Boutique Baldini, Amor & Psyche, Nuit Napolitaine, Eremite, Salon Rouge, Human Existence (Uma dramática interpretação olfativa do cheiro da existência humana), Absolu Jasmim (colhido nos campos de Grasse), Sea (O cheiro do mar, com toda sua poesia), Noblesse, Orgia e Aura. "Com esta dinâmica os alunos poderão assimilar melhor a forma de criação dos perfumes e aperfeiçoar o olfato", comentou a coordenadora do curso, Renata Ashcar. A iniciativa faz parte do curso Avaliação Olfativa para pessoas com deficiência visual, que é gratuito, e tem como principal objetivo capacitar pessoas cegas e com baixa visão para seleção e avaliação de fragrâncias. Pioneiro no país, o curso de Avaliação Olfativa para pessoas com deficiência visual capacita pessoas cegas e com baixa visão para seleção e avaliação de fragrâncias, para atuar num mercado em que hoje o Brasil exerce liderança mundial: o consumo de perfumes, com um faturamento de US$ 6 bilhões em 2010, superando os Estados Unidos, que registraram vendas de US$ 5,3 bilhões, segundo o Euromonitor. Fonte: Fundação Dorina