sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

será que as bengalas vao parar de funcionar?olá amigos que tudo esteja bem com vocês, e que deus possa abitar em cada lar desse nosso planeta. Depois de ter perdido a visão num acidente de carro, o funcionário público Telésforo Nogueira teve que fazer curso de um ano para aprender a andar de bengala. "À medida em que eu bato a bengala de um lado, eu ponho o pé do outro", comenta Nogueira. Nesta semana, pela primeira vez, em 29 anos, ele caminhou na rua, com as mãos livres da bengala. O funcionário público é um dos primeiros cegos a testar o aparelho, criado em um hospital filantrópico para deficientes visuais, em Belo Horizonte. A ideia é simples, mas exigiu muita pesquisa. O equipamento é cheio de sensores. E, ao detectar um obstáculo, emite sons de alerta. O aparelho é preso ao corpo e ligado a uma bateria que cabe no bolso. Por enquanto, é só um protótipo testado em voluntários. Um dos problemas revelados pelos testes é que o equipamento ainda não consegue identificar quando, diante do cego, há buracos ou degraus. "Eu não tenho confiança nele pra isso igual eu tenho na bengala", disse Nogueira. "Vai haver um sensor pra isso, apontado pro chão", disse o médico oftalmologista, Leonardo César Gontijo, que participou do desenvolvimento do aparelho. Com uma outra voluntária, Vera de Abreu, que já nasceu com deficiência visual, o aparelho funciona muito bem, apitou para obstáculos como um poste e outra pessoa que entrou no caminho repentinamente. Em uma outra tentativa, a voluntária bate em um orelhão, mas o susto foi útil. Este acidente fez com que o médico-inventor pensasse em instalar sensores também na altura dos olhos. "Já quebrei um dente no orelhão", contou a voluntária. O substituto de bengalas mineiro vai ser apresentado semana que vem no Congresso Brasileiro de Oftalmologia. O equipamento deve começar a ser vendido em um ano. "Eu imagino que deva custar o preço de um celular", disse o médico. E só quando o aparelho estiver mesmo nas ruas é que saberemos se as bengalas para cegos, um dia, vão ser coisa do passado. "A bengala avisa, mas o aparelho avisa mais rápido", disse Vera. Fonte: Fantástico

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