sexta-feira, 20 de abril de 2012

audio descriçao!A equipe da Sead que trabalha com audiodescrição: Douglas Pino, Ivan Rocca, Mariana Ambrózio, Lorena Gobbi, Vinícius Ferreira e Joice Otsuka. - (Foto:Renata Casonato) “Estamos trabalhando em um projeto para tornar os cursos da Sead com um acesso universal. Então, o trabalho da audiodescrição começa em nome de toda essa acessibilidade”, explica Joice Otsuka, coordenadora de inovação em tecnologias na educação da Sead. A Secretaria de Educação a Distância, Sead, da UFScar existe desde 2007, e oferece cinco cursos de graduação, dentre eles, sistema de informação, engenharia ambiental, licenciatura em pedagogia e em educação musical e também tecnologia sucro-alcooleira. A audiodescrição possibilita à pessoa com deficiência visual ter acesso às informações na forma de áudio, que é descrito por um profissional especializado. “A pessoa por meio da descrição tem que visualizar uma imagem, por exemplo”, diz. Joice conta que tem três equipes trabalhando na educação à distância, em especial, que estão trabalhando com audiodescrição. “Equipes de material impresso, considerando que todas as ilustrações que aparecem nesses materiais impressos têm que ter uma audiodescrição. Para que o leitor possa fazer a leitura do que representa essa imagem”. Os vídeos e as animações também sofrem essa descrição. A pessoa que está assistindo tem que visualizar todo o vídeo por meio da audiodescrição. A equipe está trabalhando com audiodescrição desde o ano passado, e no quesito de educação à distância estão sendo pioneiros. “A ideia não é criar um curso para algum tipo de deficiência, seja ela auditiva ou visual, mas sim criar um curso universal. À medida que deixamos um curso mais acessível e melhor”, fala Joice. Como é feita a audiodescrição? - “Por exemplo, em uma animação a gente tem que elaborar um roteiro que seja compatível com o áudio original. Se for uma imagem é mais tranqüila de se fazer, pois é uma descrição mais direta. E a parte da gravação é feita pela equipe do audiovisual”, diz Lorena Gobbi, revisora/audiodescritora da Sead e aluna da UFSCar. Após esse processo os materiais passam por testes para garantir a sua qualidade. “Todos os materiais são validados por professores e além disso, por um deficiente também, e neste quesito acredito que seja um diferencial nosso”, diz Vinicius Ferreira, auiodescritor e especialista em ciências da computação

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