terça-feira, 17 de abril de 2012

Biblioteca Louis Braille celebra 65 ANOS A Biblioteca Louis Braille completa 65 anos em 2012. A Biblioteca Braille foi idealizada por Dorina Gouvêa Nowill para atender às crianças com deficiência visual. Seu acervo foi iniciado com a transcrição, para o sistema braille, dos livros de histórias infantis do acervo da Biblioteca Infanto-Juvenil Monteiro Lobato e foi inaugurada oficialmente em 29 de abril de 1947, graças ao empenho da Diretora da BIJ Monteiro Lobato, Lenyra Fraccarolli. A Biblioteca Braille foi uma iniciativa pioneira na atenção especial à criança cega. A Audioteca foi implantada em 1975 com o objetivo de disponibilizar livros em áudio, gravados em fitas K7, por voluntários, que faziam essas gravações em suas casas. Em 1981 a Biblioteca recebeu, por doação, o acervo da Biblioteca Braille da Fundação para o Livro do Cego no Brasil, atual Fundação Dorina Nowill para Cegos. Em 1986 a Biblioteca Braille foi transferida para o Centro Cultural São Paulo como uma das Coleções Especiais da Divisão de Bibliotecas. Voltada inicialmente ao público infantil, ampliou sua atuação ao diversificar o seu acervo com transcrições de livros didáticos e literários. Desde 2003, oferece acesso à internet por meio de computadores adaptados. Com mais de 6000 títulos entre audiolivros e livros em Braille, faz empréstimos aos usuários cadastrados na Biblioteca e o Correio, instituição da qual é parceira, envia gratuitamente para qualquer cidade do Brasil. A Biblioteca também ampliou seus serviços e passou a transcrever em braille obras didáticas para que estudantes com deficiência visual pudessem acompanhar os currículos escolares. Paralelamente, foram transcritos livros de literatura para atender à solicitação de usuários, que passaram a frequentar o local em busca de conhecimento e de convívio social. O acervo da Biblioteca Braille é composto de obras de referência, didáticas e de ficção, literaturas brasileira, estrangeira e infantil, além de periódicos nacionais e estrangeiros. Dando suporte a essa coleção, a Biblioteca dispõe de softwares específicos que possibilitam ao deficiente visual o acesso ao mundo digital. Em 2007, com a nova configuração do Centro Cultural São Paulo, a Biblioteca Braille foi transferida para o centro do prédio, junto ao complexo das Bibliotecas. Com essa mudança foi necessária a instalação de piso tátil para que os funcionários e usuários pudessem transitar pelo prédio com maior independência. No mês de setembro de 2008, a partir do Decreto nº 50.038, a Biblioteca passou a se chamar Biblioteca Louis Braille, em homenagem ao criador do sistema, cujo bicentenário de nascimento se comemorou em 2009. Serviços . Empréstimo de livros em braille e livros falados (adulto e infanto-juvenil), na Biblioteca; . Empréstimo de livros em braille e livros falados por meio do Cecograma (serviço gratuito prestado pelos Correios, de remessa de livros, livros falados e material impresso em braille) para  qualquer cidade do Brasil, inclusive São Paulo, em casos especiais; . Acesso à internet a partir de equipamentos com softwares ledores e ampliadores de tela; . Digitalização de textos por meio de scanner acessível; . Programa Braille Acontece, transmitido pela web radio do CCSP; . Lupa eletrônica. Estes serviços são gratuitos, sendo necessário apenas o cadastramento do interessado. Para efetuar o cadastro deverá ser apresentada a seguinte documentação: RG, comprovante de residência com CEP. Além de dados pessoais, como escolaridade, ocupação, telefone para contato e e-mail. O cadastro pode ser feito pessoalmente, na Biblioteca ou por e-mail e carta. Nestes dois últimos casos é necessário o envio dos documentos, digitalizados ou xerocados. horário de atendimento de terça a sexta, das 10h às 19h; sábados e feriados, das 10h às 18h A entrada de usuários só será permitida até 30 minutos antes do término do expediente. bibliotecabraille@prefeitura.sp.gov.br http://www.centrocultural.sp.gov.br/biblioteca_louis_braille.asp tel.: 3397-4088

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